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sexta-feira, 19 dezembro, 2025
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Greve atinge 100% das plataformas da Bacia de Campos e refinarias da Petrobras

Por Alexandre Gomes

Estatal tenta evitar impactos na produção e no abastecimento

A greve dos petroleiros da Petrobras alcançou 100% de adesão nas plataformas da Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. O movimento impacta da mesma forma refinarias, terminais e outras unidades operacionais da estatal. A paralisação entrou em seu terceiro dia consecutivo e representa uma das mais abrangentes dos últimos anos, segundo entidades sindicais.

De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), todas as plataformas em operação na Bacia de Campos aderiram à greve, envolvendo tanto empregados da Petrobras quanto trabalhadores terceirizados. Além disso, o movimento se estendeu a refinarias em diferentes regiões do país, bem como a instalações da Transpetro, subsidiária responsável pela logística de combustíveis.

Greve atende a diversas reivindicações

Os petroleiros protestam contra pontos do Acordo Coletivo de Trabalho que, na avaliação da categoria, não atendem às demandas apresentadas. Entre as principais reivindicações estão mudanças nos planos de cargos e salários, críticas aos equacionamentos de déficits dos fundos de previdência e a defesa do fortalecimento da Petrobras como empresa estatal integrada.

A paralisação ganhou força depois de os sindicatos considerarem insuficientes as propostas apresentadas pela companhia nas rodadas de negociação. Representantes dos trabalhadores afirmam que o movimento busca recuperar direitos e barrar medidas que, segundo eles, prejudicam os empregados e a própria estrutura da empresa.

Em nota, a Petrobras informou que respeita o direito de greve e mantém canais de diálogo abertos com as entidades representativas. A estatal afirmou ainda que acionou planos de contingência para garantir a segurança das instalações e a continuidade das operações essenciais. O objetivo é evitar impactos relevantes na produção de petróleo e no abastecimento de combustíveis.

Até o momento, não há registro de desabastecimento no mercado interno, segundo fontes do setor. A empresa sustenta que as medidas adotadas têm permitido manter o funcionamento mínimo das unidades afetadas, apesar da adesão total na Bacia de Campos.

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