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quarta-feira, 8 janeiro, 2025
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Governo vai aguardar eleição da presidência do Congresso para discutir reforma da renda, diz Haddad

Por Alexandre Gomes

Ministro Prioriza Votação do Orçamento e Aguarda Eleições no Congresso para Discussões Sobre Reforma da Renda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a principal prioridade do governo no início de 2025 será a aprovação do Orçamento. A declaração foi feita após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também tratou da agenda econômica do ano.

Segundo Haddad, a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) será o foco inicial, enquanto a discussão sobre a reforma da renda ficará para depois das eleições das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

No final de 2024, Haddad havia mencionado a existência de uma “inconsistência” no projeto da reforma da renda. Questionado nesta segunda-feira (6) sobre o status dessa questão, ele afirmou: “Vou saber hoje”. O ministro explicou que a Receita Federal ainda não concluiu o novo modelo devido à alta demanda no encerramento do ano, mas garantiu que estará pronto em breve.

Orçamento em Pauta

O Congresso Nacional não conseguiu aprovar o Orçamento de 2025 antes do recesso de dezembro. Mesmo assim, a União pode continuar pagando despesas obrigatórias, como salários, aposentadorias e serviços de saúde. As demais despesas ficam limitadas a 1/12 do orçamento previsto por mês.

Haddad enfatizou que é comum o início do ano ter discussões orçamentárias mais lentas e ressaltou a necessidade de ajustar o documento às novas regras fiscais. O relator do Orçamento, senador Angelo Coronel, optou por postergar a votação para incorporar medidas fiscais recentes ao relatório final.

Alta do Dólar

O ministro descartou qualquer intenção de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como forma de controlar a alta do dólar. Segundo Haddad, o preço da moeda norte-americana deve passar por um processo natural de acomodação.

“Não há discussão sobre alterar o regime cambial no Brasil ou aumentar impostos para esse fim. Estamos focados em recompor a base fiscal por meio de propostas que já estão sendo analisadas no Congresso”, afirmou.

Haddad também comentou que as tensões cambiais observadas no final de 2024 foram um reflexo de movimentos globais. Ele mencionou que declarações do presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, indicando uma postura mais moderada em relação a propostas feitas durante a campanha, podem contribuir para uma estabilização nos mercados.

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