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sábado, 26 julho, 2025
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EUA e UE se aproximam de acordo para estabelecer tarifa de 15%

Por Alexandre Gomes

Se for concretizada, a negociação resultaria na mesma tarifa obtida pelo Japão com os americanos, anunciada nesta quarta-feira (23)

Os Estados Unidos e a União Europeia estão próximos de fechar um acordo tarifário que imporia uma taxa de importação de 15% sobre produtos europeus, segundo apuração do jornal britânico Financial Times, e dois diplomatas ouvidos pela agência Reuters. A medida visa evitar que o presidente dos EUA, Donald Trump, eleve essas tarifas para 30% a partir de 1º de agosto.

Se for concretizada, a negociação resultaria na mesma tarifa obtida pelo Japão com os americanos, anunciada nesta quarta-feira (23). A discussão, segundo o FT, envolve os dois lados abrirem mão de tarifas sobre determinados produtos, como aeronaves, bebidas alcoólicas e dispositivos médicos.

As conversas ocorrem após meses de negociações e após os exportadores europeus já estarem pagando uma tarifa adicional de 10% desde abril, além de uma média pré-existente de 4,8%.

De acordo com as fontes, a tarifa mínima de 15% incluiria os encargos já aplicados, o que, para Bruxelas, representaria uma formalização do cenário atual. No caso de automóveis, cuja tarifa atual é de 27,5%, haveria uma redução para 15%.

Segundo o FT, duas fontes afirmaram que o acordo selado entre EUA e Japão acelerou as negociações e fizeram a UE aceitar em uma tarifa mais alta do que planejada inicialmente, para evitar escalada.

No entanto, enquanto tenta selar o acordo, o bloco europeu continua preparando um pacote de tarifas retaliatórias de cerca de € 100 bilhões (R$ 650 bilhões), que poderia entrar em vigor caso não haja consenso até a data limite, e Trump resolva aplicar a taxa de 30% que foi ameaçada.

O plano de revide europeu prevê taxas de até 30% sobre produtos norte-americanos, e a possibilidade de acionamento do mecanismo apelidado de “botão vermelho” comercial, ou “bazuca comercial”.

Segundo um funcionário do governo dos EUA ouvido pelo Financial Times, o cenário ainda é considerado “fluido” e pode sofrer alterações.

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