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segunda-feira, 13 outubro, 2025
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Estratégia de estabilização fiscal do governo é pró-gasto, diz economista

Por Alexandre Gomes

Roberto Padovani, do BV, explicou, durante o WW, que a escolha por estabilização fiscal via aumento de receitas em um país com carga tributária alta tende a gerar conflitos

A estratégia de estabilização fiscal escolhida pelo governo federal, focada no aumento da arrecadação, apresenta desafios significativos e pode enfrentar resistências, segundo Roberto Padovani, economista-chefe do BV, durante o WW. A abordagem atual privilegia o lado da receita em um cenário em que a carga tributária já é considerada elevada.

“A estratégia escolhida pelo governo, desde sempre pró-gasto, com ajustes sendo feitos via receita em um país com carga alta, é destinada a dar confusão”.

“Em 2023, a gente assistiu a uma virada e um choque fiscal impressionante, de dois pontos percentuais do PIB”, diz Padovani. Esse cenário resultou em diversas consequências macroeconômicas, incluindo pressões inflacionárias, retomada da queda no desemprego e deterioração das contas externas no início de 2024.

Padovani explica que, em sistemas democráticos, a estabilização fiscal pode ser alcançada por duas vias principais: controle de despesas ou aumento da arrecadação. No contexto brasileiro, a opção por ampliar a arrecadação enfrenta obstáculos devido à já elevada carga tributária existente.

A escolha do governo por uma abordagem voltada ao aumento de receitas, mantendo uma postura favorável aos gastos públicos, segundo o economista, é uma estratégia que tende naturalmente a gerar conflitos e complicações no cenário econômico nacional.

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