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sexta-feira, 17 outubro, 2025
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Estatais afundam sob Lula e acumulam prejuízo de R$ 9 bilhões

Por Alexandre Gomes

Companhias que eram lucrativas durante o governo Bolsonaro voltam ao vermelho; Tesouro injeta bilhões para sustentar máquinas inchadas e ineficientes

O governo Lula acumula mais um resultado negativo em sua política econômica: as estatais controladas pela União registraram prejuízo de R$ 8,9 bilhões nos últimos 12 meses até agosto de 2025, segundo dados do Banco Central divulgados pela CNN Brasil.

O número representa mais que o dobro das perdas registradas até agosto de 2024, mostrando o agravamento do rombo nas empresas públicas federais desde o retorno do petista ao Planalto.

De lucro sob Bolsonaro a prejuízo sob Lula

O levantamento evidencia um contraste direto entre os governos: durante Michel Temer (2018) e Jair Bolsonaro (2019 a 2022), as estatais apresentaram lucros consistentes, impulsionados por uma gestão mais técnica, corte de gastos e foco em eficiência.

Com a chegada de Lula e a volta da interferência política, o cenário se inverteu. Logo nos primeiros meses do novo governo, as empresas voltaram ao vermelho.
Economistas apontam que o problema não é apenas conjuntural, mas resultado de indicações políticas, aumento de custos administrativos e decisões populistas que comprometem a sustentabilidade das companhias.

Tesouro cobre rombo de empresas ineficientes

Para evitar o colapso financeiro, o governo federal ampliou os repasses do Tesouro Nacional.
As chamadas subvenções diretas, que são transferências para manter as estatais funcionando, atingiram R$ 27 bilhões em 2024, um aumento de R$ 3 bilhões em relação ao ano anterior.

A Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), ligada ao Ministério da Educação, foi a principal beneficiária, recebendo R$ 11,5 bilhões.
Na sequência, vem a Embrapa, que também teve forte expansão de repasses.
Analistas observam que, embora algumas dessas estatais tenham funções sociais relevantes, a ausência de critérios técnicos e a má gestão drenam recursos públicos em escala crescente.

Correios se tornam símbolo do desastre

Entre as estatais mais problemáticas está a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Mesmo após elevar sua receita para R$ 8 bilhões no primeiro semestre de 2025, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 4 bilhões — um salto de 220% nas perdas em relação a 2024.

Os principais vilões são o inchaço da folha de pagamento, o aumento de cargos comissionados e os custos administrativos.
Para especialistas, a estatal virou um exemplo do retorno ao modelo lulista de aparelhamento político — com indicações partidárias e sindicatos ditando o rumo de uma empresa que deveria operar com eficiência e foco no cliente.

Lula repete o passado

O cenário de prejuízos nas estatais reforça o temor de que o governo esteja revivendo os vícios da era petista, marcada por escândalos de corrupção, má gestão e descontrole fiscal.
Durante os governos do PT entre 2003 e 2016, empresas como Petrobras, Correios e Eletrobras foram palco de rombos bilionários e operações policiais que revelaram esquemas de desvio e propina.

Agora, com o retorno de Lula, cresce a percepção de que o país volta ao mesmo ciclo de desperdício e interferência política — um modelo que sacrifica resultados, penaliza o contribuinte e compromete a credibilidade econômica do Brasil.

“O governo Lula reestatizou o prejuízo. As empresas que davam lucro voltaram a dar despesa, e quem paga a conta é o trabalhador brasileiro”, resumiu um economista ouvido pela reportagem da CNN.

Com prejuízos crescentes, repasses recordes e gestão politizada, o balanço das estatais é um retrato fiel daquilo que o país vive sob o atual governo: mais gasto, menos eficiência e zero compromisso com responsabilidade fiscal.

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