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segunda-feira, 7 outubro, 2024
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Economistas alertam: Nova reforma previdenciária é urgente para salvar os cofres públicos

Por Marina B.

Um dos arquitetos da reforma previdenciária aprovada em 2019, o economista lança, junto com Fábio Giambiagi, um livro que discute as lacunas da Previdência e a urgência de uma nova reforma.

Economistas defendem que alterações no sistema previdenciário, incluindo desindexação do salário mínimo, mudanças no benefício assistencial e a implementação de um sistema de capitalização, poderiam gerar uma economia de R$ 875,1 bilhões para os cofres públicos nos próximos 10 anos.

No ano de 2023, o governo despendeu R$ 898,8 bilhões em benefícios previdenciários, representando mais de 90% do orçamento da União, o que compromete investimentos em outras áreas.

Embora a reforma previdenciária de 2019 tenha proposto uma economia de R$ 621,3 bilhões, os economistas Paulo Tafner e Fábio Giambiagi argumentam que essas mudanças não são sustentáveis e apontam a necessidade de novas reformas.

Tafner, um dos responsáveis pela reforma de 2019, afirma que uma reforma mais abrangente é necessária para enfrentar desafios futuros, como uma potencial crise fiscal, desemprego e déficit previdenciário crescente.

O livro “A Reforma Inacabada – O futuro da Previdência Social no Brasil” destaca o aumento das despesas previdenciárias e apresenta propostas para uma reforma mais ampla.

Os autores destacam falhas na última reforma, mencionando que, embora tenha sido a melhor da história do Brasil, ainda possui lacunas herdados de reformas anteriores, como as de 1998 e 2003.

Entre os pontos críticos da reforma de 2019, os economistas citam a questão da aposentadoria rural, desigualdade de gênero na idade de aposentadoria, aposentadoria masculina, e o benefício assistencial, ressaltando a necessidade de ajustes.

Além disso, apontam o envelhecimento populacional como um desafio central para o sistema previdenciário, alertando para a necessidade de medidas urgentes para evitar um agravamento do déficit.

Propõem, entre outras medidas, a desindexação do salário mínimo dos benefícios previdenciários, ajustes na idade de aposentadoria, e a implementação de um sistema de capitalização.

Embora haja divergências sobre a viabilidade de algumas propostas, os economistas concordam sobre a importância de uma discussão ampla e ação decisiva para enfrentar os desafios previdenciários do país.

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