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domingo, 13 outubro, 2024
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Crise no varejo: Segundo mês de queda e setores em colapso

Por Marina B.

Pelo segundo mês consecutivo, o índice de vendas recua, com tecidos, vestuário e calçados à frente nas perdas.

Em fevereiro de 2024, as vendas no varejo diminuíram 4,1% em comparação com o mesmo período de 2023, refletindo a persistência da prudência observada desde janeiro deste ano.

Os dados provêm da 14ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, compilado com base nas transações realizadas com cartões, vouchers e pix dentro do universo da StoneCo.

Embora o indicador tenha diminuído pelo segundo mês consecutivo, divergindo do aumento de 2,6% registrado em dezembro de 2023 em relação a 2022, os números “ainda não são suficientes para confirmar uma mudança de tendência”, de acordo com Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone responsável pelo levantamento.

Os setores de tecidos, vestuário e calçados lideraram as perdas, com uma queda anual de 11,6% em fevereiro.

Na sequência, observamos os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,5%); móveis e eletrodomésticos (-4,3%); material de construção (-2,8%); e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4%).

Apenas um segmento registrou crescimento: o de artigos farmacêuticos (+2,3%).

Regionalmente, Alagoas (-18,4%), Espírito Santo (-10,4%), Pará (-9,3%), Pernambuco (-8,6%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Santa Catarina (-6,7%) lideraram as quedas nas vendas do varejo.

Apenas três estados registraram aumento no indicador: Acre (+2,8%), Piauí (+1,8%) e Mato Grosso do Sul (+0,3%).

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