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domingo, 22 dezembro, 2024
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Crise financeira iminente: Governo brasileiro projetado para enfrentar déficits bilionários até 2025

Por Alexandre G.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) prevê que o governo apresentará um déficit primário de R$ 86,143 bilhões em 2024, de acordo com o boletim Prisma Fiscal de janeiro divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta segunda-feira (15). No relatório anterior, de dezembro, a estimativa era de um déficit de R$ 90,0 bilhões. Para 2025, a expectativa do mercado é de um déficit de R$ 82,759 bilhões, um aumento em relação à projeção anterior de R$ 78,149 bilhões.

O Prisma deste mês revisou ligeiramente para baixo as previsões do mercado para as receitas federais em 2024, passando de R$ 2,534 trilhões para R$ 2,533 trilhões. Para 2025, a projeção da arrecadação aumentou de R$ 2,684 trilhões para R$ 2,689 trilhões.

A estimativa para a receita líquida do Governo Central em 2024 subiu de R$ 2,077 trilhões para R$ 2,083 trilhões, enquanto para 2025 variou de R$ 2,211 trilhões para R$ 2,214 trilhões.

Em relação aos gastos, a projeção de despesas totais do Governo Central para 2024 aumentou de R$ 2,167 trilhões para R$ 2,174 trilhões. Para 2025, a estimativa subiu de R$ 2,211 trilhões para R$ 2,214 trilhões.

A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral em 2024 caiu de 78,80% do PIB no mês anterior para 78,10% do PIB no relatório atual. Para 2025, a estimativa foi revisada de 81,20% para 80,10%, na mesma comparação.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que o governo central, que engloba o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou um déficit primário de R$ 234,3 bilhões no acumulado de 2023, revertendo o superávit de R$ 59,7 bilhões obtido em 2022. Adicionalmente, estima-se um déficit primário de R$ 119,4 bilhões nas contas de dezembro de 2023, influenciado pelo pagamento antecipado de R$ 93,1 bilhões em precatórios, resultando em uma despesa total de R$ 302,6 bilhões, representando um aumento de 72,4% em relação ao mesmo período anterior.

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