O Brasil, conhecido como um dos principais players no mercado global de soja, enfrenta projeções preocupantes para a safra de 2024. As estimativas da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), apontam para uma queda de 3% na produção deste importante grão. Essa previsão segue a mesma tendência de outros órgãos, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo a Abiove, a colheita de soja em 2024 deverá alcançar pouco menos de 155 milhões de toneladas. Esta redução é atribuída às irregularidades no regime de chuvas, particularmente em áreas vitais de produção, como o estado de Mato Grosso, líder nacional na produção de soja.
A produção brasileira de soja é acompanhada de perto em todo o mundo, dado que o país detém uma fatia significativa do mercado global, sendo responsável por cerca de 40% da safra mundial. Além disso, a soja impulsiona diversas cadeias produtivas, desempenhando um papel crucial em várias indústrias.
O processamento da soja é crucial para a produção de farelo e óleo, que por sua vez são utilizados como matéria-prima em uma ampla gama de produtos e insumos. Desde a alimentação animal até produtos essenciais do dia a dia, como carnes de aves e suínos, embutidos e outros, a disponibilidade deste grão é fundamental.
As indústrias que dependem do complexo da soja não se limitam apenas ao processamento de alimentos e biocombustíveis. Elas abrangem diversos setores, incluindo a fabricação de produtos de higiene pessoal, limpeza, insumos automotivos, construção civil e até mesmo a geração de eletricidade. Assim, qualquer redução na produção de soja tem um impacto abrangente e significativo em toda a economia.
