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sexta-feira, 19 setembro, 2025
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CPMI mira agência de viagens ligada à Contag em esquema bilionário contra aposentados

Por Alexandre Gomes

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o desvio de bilhões de reais de aposentadorias do INSS vai ampliar o cerco sobre a Orleans Viagens e Turismo, empresa que aparece como beneficiária de R$ 5,2 milhões da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

A Contag, entidade historicamente controlada pelo PT, é acusada de participar de um esquema que teria desviado cerca de R$ 3,7 bilhões de aposentados. À frente da entidade estava Aristides Veras, irmão do deputado petista Carlos Veras (PE).

Dinheiro público em alta

Mesmo citada no escândalo, a Orleans Viagens e Turismo não só recebeu recursos milionários como também mantém contratos ativos com o governo Lula. No total, a empresa já abocanhou R$ 12,39 milhões do governo federal, distribuídos em seis contratos ainda vigentes. Outro contrato chegou ao fim apenas na semana passada.

Entre os repasses, chama atenção um valor de R$ 2,6 milhões firmado em fevereiro deste ano, além de outro de R$ 2,2 milhões assinado em novembro de 2023. Até mesmo uma emenda parlamentar de R$ 2,6 mil foi destinada à agência, supostamente para custear uma “ação de manejo de espécies da fauna silvestre”.

Oposição pressiona

A atuação da Orleans Viagens está na mira da oposição. O deputado Marcel van Hatten (Novo-RS) pediu a convocação dos sócios da empresa, Silas Bezerra Alencar e Wagner Ferreira Moita, que devem ser chamados a depor na CPMI.

Com ligações diretas a entidades controladas pelo PT e favorecida por contratos milionários durante o atual governo, a Orleans Viagens se torna mais um elo de um esquema que mistura desvio de recursos públicos, favorecimento político e suspeita de corrupção em larga escala.

A CPMI deve intensificar a investigação sobre como uma agência de turismo acabou recebendo milhões de reais de uma entidade acusada de “passar o rodo” em aposentados e, ao mesmo tempo, segue sendo alimentada por contratos do governo federal.

Quer que eu prepare essa matéria em tom investigativo, mais jornalístico (fatos duros, estilo revista) ou em tom crítico, mais opinativo e direto contra o governo e a Contag?

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