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sábado, 23 novembro, 2024
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Convocados a investir no PAC, fundos de pensão perderam bilhões na era PT

Por Alexandre Gomes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os fundos de pensão a investirem em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reabrindo feridas de um passado repleto de investimentos malsucedidos. Essa decisão resgata uma era em que os desvios financeiros e a má gestão dos recursos públicos resultaram em perdas bilionárias, comprometendo a poupança de milhares de funcionários de estatais.

Experiências passadas e consequências

As experiências anteriores com os fundos de pensão foram tão desastrosas que geraram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso, destinada a apurar fraudes e má gestão, além de investigações ligadas a operações como a Lava Jato e Greenfield. Os déficits, que somam bilhões, foram cobertos pelos patrocinadores dos fundos (estatais) e pelos beneficiários, que ainda enfrentam cortes em suas contribuições para compensar os rombos causados por decisões equivocadas e, muitas vezes, ideológicas.

Gestão de recursos e rigor regulatório

Os fundos de pensão, que deveriam atuar como garantidores da aposentadoria de trabalhadores, se tornaram instrumentos nas mãos de governos do PT que, em nome de uma ideologia de “campeãs nacionais”, priorizaram fusões e aquisições em detrimento da prudência financeira. Investimentos em grandes obras e projetos, como a hidrelétrica de Belo Monte, foram feitos sem a devida cautela. A única exceção entre os grandes fundos foi a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, que conseguiu evitar prejuízos diretos.

Após os escândalos de 2015 e 2016, as regras para investimentos tornaram-se mais rigorosas, mas o governo atual já considera flexibilizá-las, permitindo a compra de debêntures de infraestrutura. Essa tentativa de relaxar as normas levanta suspeitas de que o governo queira repetir os erros do passado, priorizando ideologias sobre a segurança financeira.

Perdas milionárias e investimentos ruinosos

Fundos como Funcef, Postalis, Petros e Previ enfrentaram perdas diretas de R$ 6,6 bilhões, além de desvalorização de ativos que atingiram US$ 113 bilhões entre 2011 e 2015. A Sete Brasil é um exemplo emblemático de como a ideologia do PT pode levar a investimentos desastrosos. A empresa, projetada para construir navios-sonda para exploração do pré-sal, acabou sendo vinculada a esquemas de corrupção, resultando em uma falência que deixou um rombo considerável nos fundos.

Investimentos Problemáticos em Outras Áreas

O Postalis também não ficou imune aos prejuízos, investindo em títulos da dívida da Venezuela e da Argentina, o que resultou em perdas significativas. Com um déficit estimado em R$ 5,6 bilhões, o fundo foi obrigado a cortar os salários de funcionários para cobrir essas perdas, uma situação que exemplifica a falta de responsabilidade na gestão financeira, exacerbada pela ideologia do governo anterior.

Implicações e críticas

A convocação de Lula para que os fundos de pensão invistam novamente em projetos do governo suscita críticas quanto à ideologia do PT, que frequentemente prioriza o intervencionismo estatal e projetos grandiosos em detrimento da saúde financeira dos trabalhadores. A repetição dos erros do passado pode levar a um colapso ainda maior nas finanças dos fundos, com implicações diretas na aposentadoria e no bem-estar dos beneficiários.

O desafio agora é reavaliar a política de investimentos à luz dos desastres anteriores, garantindo que a segurança financeira dos fundos não seja comprometida em nome de ideais políticos que já demonstraram não funcionar. É hora de priorizar a responsabilidade fiscal e o cuidado com o patrimônio dos trabalhadores, evitando que a história se repita.

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