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quarta-feira, 3 setembro, 2025
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Confiança empresarial cai pelo 3º mês seguido no Brasil, diz FGV

Por Alexandre Gomes

Índice, que ficou em 88,2 pontos, cai à faixa dos 80 pela 1ª vez desde março de 2021; destaque negativo é a indústria de transformação

O Índice de Confiança Empresarial recuou 2,4 pontos, em agosto, e ficou em 88,2. Depois da terceira queda seguida, o índice retorna à faixa dos 80 pontos pela primeira vez desde março de 2021, quanto ficou em 87,8. O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou os dados na segunda-feira, 1º.

Na métrica de médias móveis trimestrais, a tendência de declínio se acentuou, com um recuo de 1,8 ponto. “As sondagens empresariais de agosto sinalizam uma intensificação da tendência de desaceleração da atividade econômica e para a deterioração das expectativas em relação aos próximos meses”, avaliou o pesquisador do FGV Ibre Aloisio Campelo Jr.

“O destaque negativo é a indústria de transformação, cujo índice de confiança começou o ano próximo da marca de 100 pontos, nível considerado de neutralidade, e agora se aproxima dos 90 pontos, no limite entre a região que indica pessimismo moderado e pessimismo mais acentuado.”

FGV divulga outras métricas empresariais

Em agosto, o Índice da Situação Atual Empresarial caiu 1,3 ponto e ficou em 91,7. Depois de apresentar certa estabilidade durante boa parte do primeiro semestre, a taxa acumula 3,7 pontos de queda nos últimos três meses.

Entre seus componentes, o indicador que mede o nível da demanda atualmente recuou 0,8 ponto, para 93,3. Enquanto, aquele que mede a satisfação com a situação atual dos negócios cedeu 1,7 ponto, para 90,2.

Já o Índice de Expectativas Empresariais registrou queda expressiva de 3,4 pontos no mês, ao atingir o patamar de 84,8. É o menor nível da taxa desde junho de 2020, durante a pandemia da covid-19, quando atingiu 79,2 pontos.

Entre seus componentes, o indicador que mensura o otimismo com a demanda nos três meses seguintes recuou 3,6 pontos, para 84,4, enquanto o que capta as expectativas em relação à evolução dos negócios seis meses à frente recuou 3,3 pontos, passando a 85,4.

Conforme o FGV Ibre, o resultado evidencia uma deterioração significativa das expectativas, tanto no horizonte mais de curto prazo quanto para um horizonte mais longo.

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