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terça-feira, 1 outubro, 2024
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CEOs em Davos usam ‘planejamento de cenários’ para sobreviver a crises globais imprevistas

Por Marina B.

Os líderes empresariais em Davos, afirmam que estão adotando cada vez mais o planejamento de cenários para proteger as cadeias de abastecimento e mitigar os impactos potenciais de crises geopolíticas imprevistas.

CEOs e executivos expressaram à Reuters sua expectativa de uma economia otimista nos EUA em 2024, porém estão apreensivos em relação à China e à Europa, considerando o possível impacto de choques globais inesperados na inflação.

O Fórum Econômico Mundial deste ano, aconteceu em meio a conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia, além das iminentes eleições em diversos países.

David Garfield, Chefe Global das Indústrias, destacou a importância do planejamento de cenários diante da imprevisibilidade: “Empresas sofisticadas estão questionando: ‘E se as matérias-primas para uma produção crítica forem interrompidas?'”

Com distúrbios na cadeia de abastecimento pela pandemia ainda visíveis, CEOs enfrentam agora o impacto dos ataques Houthis no Mar Vermelho.

Uma pesquisa da Alix Partners revelou que 68% dos CEOs estão ajustando suas estratégias devido às tensões EUA-China, enquanto 66% estão preocupados com as eleições presidenciais dos EUA.

Rich Lesser, presidente global do BCG, destacou que as preocupações do conselho incluem geopolítica e eleições globais, evidenciando a busca por preparação diante de tanta incerteza.

Alguns líderes buscam diversificar cadeias de abastecimento, como Takeshi Niinami, CEO da Suntory, o segundo maior grupo doméstico de bebidas do Japão.

O presidente da ABB, Peter Voser, enfatizou que riscos geopolíticos fazem parte do planejamento da diretoria, ressaltando a necessidade de medidas diárias e planos de contingência.

Inflação é uma preocupação, com executivos cautelosamente otimistas sobre os EUA, mas atentos à Europa e à China. O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, alertou sobre a persistência da inflação.

O FMI previu um crescimento global de 2,9% em 2024, com preocupações sobre a China e a zona do euro. O clima é desigual, e alguns setores enfrentam desafios, como o imobiliário comercial, afetado pelos aumentos agressivos das taxas e redução na demanda por espaços de escritório pós-pandemia.

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