A estimativa de retorno real sobre aplicações no país para os próximos 12 meses foi reduzida, passando de 9,74% para 9,44% ao ano
Entre os países com maiores taxas de juros reais em 2025, o Brasil ocupa a segunda colocação e fica atrás apenas da Turquia, de acordo com levantamento feito pelo economista-chefe Jason Vieira, da consultoria Lev DTVM. A taxa de juros real projetada para o Brasil nos próximos 12 meses foi revisada para baixo, passando de 9,74% para 9,44% ao ano, o que mantém mesmo assim o país entre os líderes do ranking global.
Com a manutenção da Selic em 15% ao ano pelo Copom nesta quarta-feira, 10, o Brasil mantém juros reais superiores aos de países como Rússia, que apresenta 7,89%, e Argentina, com 7,14%. O estudo analisou informações de juros e inflação em 40 nações e mostrou que os menores juros reais estão na Dinamarca, com -2,29%; na Holanda, com -1,96%; e no Canadá, com -1,53%.
Brasil também lidera ranking de juros nominais
Ao considerar apenas as taxas nominais, sem o desconto da inflação, o Brasil figura na quarta posição mundial, com os mesmos 15% da Selic. Apenas Turquia, com 39,50%; Argentina, com 29%; e Rússia, com 16,50%, apresentam índices superiores. Por outro lado, Suíça, Japão e Cingapura registram os menores juros nominais, com 0%, 0,50% e 1,15%, respectivamente.