No Brasil, empresas públicas e privadas estão ampliando rapidamente seus investimentos em inteligência artificial, enxergando na tecnologia uma oportunidade estratégica para melhorar eficiência, segurança e competitividade. O número crescente de negócios apostando em IA reflete uma mentalidade de inovação orientada por resultados e pelo mercado.
Durante um evento em São Paulo, representantes de setor público e privado destacaram o uso da IA como instrumento de modernização. Um exemplo emblemático foi o programa Smart Sampa, que emprega IA para monitorar a cidade, o que levou à recaptura de 1.560 foragidos e à realização de mais de 2.800 flagrantes, reforçando o papel da tecnologia como aliada da segurança pública.
Levantamentos recentes indicam que o Brasil se destaca entre países da América Latina em otimismo corporativo: mais da metade das empresas nacionais já observam impactos positivos da IA no ambiente de trabalho, e muitos esperam resultados concretos ainda em 2025. Os principais ganhos são citados em aumento de produtividade, redução de custos e melhorias no atendimento ao cliente.
De acordo com estimativas, os investimentos privados em IA cresceram mais de 25% em comparação ao ano anterior, com previsões de que ultrapassem US$ 1 bilhão ainda em 2025. O governo federal também lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que prevê destinar cerca de 23 bilhões de reais entre 2024 e 2028 ao desenvolvimento de infraestrutura digital, centros de pesquisa e capacitação técnica.
Para setores conservadores, essa trajetória mostra que o Brasil pode avançar sem abrir mão da iniciativa privada. O crescimento orgânico e liderado por empresas demonstra que o país não resiste apenas às pressões ideológicas, mas também estimula soluções pragmáticas para desafios concretos.
Ainda que o ritmo venha se intensificando, esse movimento revela limitações estruturais: a burocracia tributária restritiva, a lentidão regulatória e a insegurança jurídica continuam barrando o potencial total do setor tecnológico. A despeito desses desafios, o progresso na adoção de IA sinaliza que a digitalização produtiva pode ser um pilar real de desenvolvimento — desde que sustentada por políticas liberais que priorizem competitividade e abertura ao esforço do setor privado.
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