Na semana passada, os líderes chineses decidiram elevar a meta do déficit fiscal para 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025
As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira (19), com crescente temor de que os esforços de estímulos do governo da China sejam insuficientes para revigorar a segunda maior economia do planeta.
Na semana passada, os líderes chineses decidiram elevar a meta do déficit fiscal para 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, segundo revelou a Reuters nesta terça. Já a meta para o crescimento econômico foi estabelecida em cerca de 5%, a mesma de 2024.
Em meio às dúvidas sobre o cenário, o índice Xangai Composto encerrou a sessão em baixa de 0,73%, a 3.361,49 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 1,72%, a 2.013,78 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,48%, a 19.700,48 pontos.
Investidores também operam em compasso de espera pela decisão do Federal Reserve (Fed) nesta quarta (18). A curva futura precifica 95% de chance de um corte de 25 pontos-base nos juros neste encontro, mas há incerteza sobre os próximos seguintes e uma pausa no relaxamento monetário se impõe na pesa.
Em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 0,24%, a 39.364,68 pontos, na mínima do dia. Já o Taiex, de Taiwan, caiu 0,10%, a 23.018,01 pontos.
Em Seul, o Kospi acentuou perdas e se desvalorizou 1,29%, a 2.456,81 pontos. A Corte Constitucional da Coreia do Sul deve começar a julgar a validade do impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, mas o parlamento diverge sobre a necessidade de indicar juízes a três cadeiras vagas no tribunal.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 subiu 0,78%, a 8.314,0 pontos, em Sydney.