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segunda-feira, 13 outubro, 2025
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Banco Mundial prevê desaceleração do PIB do Brasil até 2026

Por Alexandre Gomes

De acordo com a instituição, a política monetária mais rígida e o apoio fiscal restrito explicam essa redução do ritmo de crescimento, pois limitam tanto o investimento quanto o consumo

Projeções do Banco Mundial revelam que o ritmo da economia brasileira deve perder força nos próximos anos, contrastando com a tendência da América Latina. O relatório divulgado nesta terça-feira, 7, revela que o PIB do Brasil deve crescer 2,4% em 2025 e 2,2% em 2026, depois de uma alta de 3,4% em 2024.

De acordo com a instituição, a política monetária mais rígida e o apoio fiscal restrito explicam essa desaceleração, pois limitam tanto o investimento quanto o consumo. Enquanto isso, a expectativa para a América Latina é de leve aceleração, com crescimento passando de 2,2% em 2024 para 2,3% em 2025.

Desempenho dos principais países latino-americanos

Entre os países vizinhos, a Argentina deve apresentar recuperação expressiva, avançando 4,6% em 2025, depois de uma queda de 1,3% em 2024. O Banco Mundial estima ainda expansão de 4% para os próximos dois anos. Já a Colômbia, favorecida por inflação controlada, pode crescer 2,4% em 2025 e 2,7% em 2026.

No Chile, que se beneficia do setor de mineração, a previsão é de estabilidade em 2,6% neste ano, seguida de recuo para 2,2% em 2026. O Peru, por sua vez, deve registrar alta de 3,3% em 2024, 3% em 2025 e desaceleração para 2,5% no ano seguinte.

O México deve sentir o impacto do fim de grandes projetos de infraestrutura e do aumento de tarifas dos Estados Unidos, com expectativa de avanço de apenas 0,5% em 2025, ante 1,4% em 2024, e retomada ao patamar anterior em 2026.

Desafios e perspectivas para a região

O Banco Mundial revela que, em 2025, o consumo privado seguirá como principal fator de demanda na América Latina, impulsionado pela recuperação do emprego e pela inflação mais baixa. Contudo, investimentos ainda limitados por juros altos, incertezas fiscais e obstáculos estruturais contêm esse avanço.

O relatório enfatiza que, diante desse cenário, o crescimento regional permanece aquém do potencial, destacando a necessidade de políticas que promovam produtividade e maior integração comercial para garantir uma expansão sustentável.

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