Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado grandes desafios econômicos, principalmente em relação ao crescimento da produtividade e à necessidade de investimentos estrangeiros. Para superar esses obstáculos, o país depende fortemente de uma política externa estável, coerente e focada no desenvolvimento econômico. No entanto, a política externa brasileira tem sido marcada por inconsistência e escolhas equivocadas, prejudicando gravemente o desempenho econômico do país.
Uma das principais metas econômicas do Brasil deve ser o aumento da produtividade, que resulta na melhoria da renda por habitante e na redução das desigualdades sociais. Para isso, é necessário impulsionar a taxa de investimentos e atrair capital estrangeiro, além de absorver novas tecnologias. Porém, a política externa do governo atual, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem se mostrado um empecilho para o progresso.
Uma guinada em direção a regimes autoritários
Desde 2023, o Brasil se distanciou das nações mais desenvolvidas e democráticas, enquanto buscou fortalecer laços com regimes autoritários, como Irã, Nicarágua e Venezuela. Essa aproximação com ditaduras, muitas delas responsáveis por graves violações de direitos humanos, afasta o Brasil dos principais centros de inovação tecnológica, como Estados Unidos e países da Europa Ocidental, que poderiam oferecer parcerias mais vantajosas para o desenvolvimento nacional.
Esse distanciamento dos países ocidentais impacta diretamente o fluxo de investimentos para o Brasil. O capital estrangeiro, vital para modernizar a indústria e aumentar a produtividade, tende a migrar para nações com maior estabilidade institucional, respeito aos direitos humanos e segurança jurídica. A percepção global de que o Brasil está alinhado a governos totalitários e grupos que promovem terrorismo, como o Hamas, piora a imagem internacional do país e afasta investidores importantes.
A quebra do pragmatismo e os tropeços diplomáticos
O atual governo afirma buscar boas relações com todos os países, alegando pragmatismo. Entretanto, na prática, as ações não correspondem a esse discurso. Um verdadeiro pragmatismo em política externa deve ser baseado nos interesses econômicos e de desenvolvimento do país, independentemente de ideologias. A aproximação com regimes ditatoriais não só prejudica a imagem do Brasil no exterior, mas também traz prejuízos diretos à economia nacional, limitando oportunidades de comércio, investimentos e transferência de tecnologia.
Durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), o Brasil adotou uma política externa mais alinhada com democracias ocidentais e economias avançadas, priorizando o comércio com parceiros estratégicos como Estados Unidos e União Europeia. Embora essa abordagem tenha enfrentado críticas, ela foi mais coerente com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico por meio de relações comerciais robustas. Em contraste, a política externa de Lula tem se mostrado confusa e errática, alienando parceiros importantes e desperdiçando oportunidades econômicas.
O impacto no crescimento e no desenvolvimento social
O fracasso da política externa brasileira reflete diretamente no baixo crescimento econômico do país. Com um parque industrial ultrapassado e baixa absorção de novas tecnologias, a produtividade permanece estagnada, o que impede o aumento da renda da população. A consequência mais grave recai sobre as camadas mais pobres, que continuam a sofrer com a falta de oportunidades de ascensão social.
Se o Brasil tivesse uma política externa mais pragmática e orientada para o crescimento econômico, poderia ampliar suas exportações e atrair mais investimentos. O modelo adotado pelo governo de Ernesto Geisel (1974-1979), por exemplo, mostrava uma estratégia de pragmatismo que impulsionou as exportações brasileiras sem subordinar os interesses econômicos a ideologias políticas. Hoje, no entanto, o Brasil parece estar trilhando o caminho oposto, comprometendo sua competitividade no mercado global.
O preço da política externa equivocada
A política externa brasileira sob o governo Lula tem sido marcada por escolhas que prejudicam o futuro econômico do país. Ao se afastar das democracias ocidentais e priorizar alianças com regimes autoritários, o Brasil compromete sua capacidade de atrair investimentos, modernizar sua economia e aumentar a produtividade. Em última instância, quem paga o preço por essas decisões são os brasileiros, especialmente os mais vulneráveis, que veem suas chances de melhoria na qualidade de vida cada vez mais distantes.
Uma política externa voltada para os interesses econômicos e baseada no pragmatismo real é essencial para que o Brasil volte a crescer de forma sustentável e inclusiva. Caso contrário, continuará a perder espaço no cenário internacional, enquanto sua economia permanece estagnada e sua população, cada vez mais desamparada.