José Roberto Guimarães deixou seu futuro à frente da seleção brasileira feminina de vôlei em aberto após a conquista do bronze nas Olimpíadas de Paris. O técnico evitou comentar sobre o ciclo olímpico para Los Angeles, mas já enxerga um futuro promissor para a equipe nacional e aponta Gabi como uma importante liderança. Zé Roberto elogiou profundamente a ponteira, que é capitã da equipe.
“Ela vai ter que se preparar e ser poupada, pois é uma atleta excepcional em termos de cuidado físico e dedicação. Estamos bem posicionados para o futuro com uma jogadora como ela no time. Gabi precisa se manter em alta performance por mais oito anos e fazer mágica com seus 1,80m de altura. O impacto dela vai além do que faz em quadra, é também sobre o exemplo que dá para as mais jovens. Elas precisam jogar mais e se desenvolver”, afirmou Zé Roberto.
Gabi, que também foi a maior pontuadora do Brasil nas Olimpíadas de Paris, com 28 pontos na disputa pelo bronze contra a Turquia, já participou de três Jogos Olímpicos. Aos 30 anos, ela celebra sua segunda medalha olímpica, após o bronze em Paris e a prata em Tóquio, mas já começa a focar em Los Angeles 2028.
“Eu encaro essa responsabilidade de maneira natural, pegando inspiração dos grandes exemplos que tivemos. O mais importante é dar o meu melhor. Apesar de não termos alcançado o ouro, saio com a cabeça erguida porque dei o meu melhor durante todo o ciclo. Meu objetivo agora é me preparar para o próximo ciclo e contribuir para um desempenho ainda melhor. Acredito que temos uma geração forte”, disse Gabi.