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quinta-feira, 10 outubro, 2024
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Vasco em crise: Liminar trás mudanças para o clube – Quem comandará o futebol agora?

Por Marina B.

A manhã desta quinta-feira, 16 de maio, surge para o Vasco como um grande enigma. Na noite anterior, uma liminar da Justiça do Rio de Janeiro sacudiu o cenário ao suspender os contratos com a 777 Partners, devolvendo o controle do futebol ao clube associativo. Agora, surgem várias interrogações: Como ficam as tratativas com o técnico Álvaro Pacheco? Qual será o próximo passo do CEO Lúcio Barbosa? E quem comporá o novo Conselho de Administração?

Por enquanto, as respostas escasseiam diante do mar de perguntas. O juiz Paulo Assed Estefan assinou a decisão exatamente às 21h58 (horário de Brasília), em um processo sob segredo na 4ª Vara Empresarial do Rio. A medida foi em resposta a um pedido do grupo de Pedrinho, que expressou preocupação com a situação da SAF diante das notícias sobre a crise financeira da 777. Essencialmente, a liminar suspendeu dois contratos entre os sócios da SAF e retirou os direitos societários da empresa americana. “A empresa que prometeu salvação através de investimento significativo e a recuperação do Estádio de São Januário hoje enfrenta dificuldades financeiras, incapaz de cumprir suas promessas e colocando em risco a viabilidade da SAF, especialmente em termos de sucesso futebolístico”, cita parte da decisão.

Segundo informações obtidas pelo ge, os advogados da 777 devem recorrer ainda hoje para reverter a liminar e retomar o controle da empresa. Enquanto isso, o Vasco SAF busca fechar a contratação de um novo treinador, já em meio ao embate jurídico entre seus acionistas. As negociações com o português Álvaro Pacheco estão avançadas, aguardando apenas sua assinatura, após sua rescisão com o Vitória de Guimarães.

Pedro Martins, executivo de futebol do clube, continua conduzindo as conversas com o estafe do treinador, aparentemente não afetado pela decisão judicial. No entanto, agora, teoricamente, ele deveria prestar contas a Pedrinho, presidente do Vasco associativo e sócio majoritário da SAF. As decisões sobre o futuro do cargo de Martins e do CEO Lúcio Barbosa estão em suspense, sujeitas à dinâmica entre os acionistas.

Em relação ao Conselho de Administração, a decisão judicial determinou a saída dos conselheiros indicados pela 777. Com cinco das sete cadeiras ocupadas por indicações da empresa americana, a reestruturação do Conselho agora parece iminente. Pedrinho e seu vice, Paulo César Salomão, detentores das outras cadeiras, terão que deliberar sobre os novos membros do Conselho, em um processo que pode influenciar significativamente o futuro do clube.

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