A CBF divulgou neste domingo a análise do VAR sobre o gol controverso de Pablo Vegetti, do Vasco, marcado no jogo contra o Fluminense no sábado. O árbitro de vídeo, Daniel Nobre Bins, esclareceu que não havia uma imagem definitiva que comprovasse um possível toque de mão do atacante vascaíno.
O jogo foi interrompido por sete minutos para a revisão do lance, e a decisão do árbitro Anderson Daronco de validar o gol gerou grande descontentamento por parte da diretoria do Fluminense, que expressou seu desagrado após a partida.
A jogada começou com uma cobrança de falta de Payet aos 22 minutos do primeiro tempo. A bola atingiu a mão de Léo e caiu para Vegetti, que então completou para o gol. O áudio da comunicação revela Daronco explicando aos jogadores do Fluminense que o toque de Léo não interferiu na marcação do gol.
- “O primeiro toque (de Léo) foi totalmente acidental, isso é permitido. O que não pode é tocar nele (Vegetti) e ele marcar o gol. Se não tocou no Vegetti, é gol”, afirmou Daronco, que foi chamado pelo VAR para revisar o lance.
Daniel Nobre Bins detalhou a dificuldade de identificar o toque de mão: – “Estamos tentando ver se há um toque de mão no Vegetti. A dificuldade é verificar se a bola pega na mão do Vegetti. Não temos uma imagem definitiva que comprove isso. Não conseguimos observar nenhuma mudança de rotação ou evidência clara.”
Após revisar o lance de vários ângulos, Daronco confirmou a decisão: – “Não há toque no braço do Vegetti, na minha opinião. Minha decisão é gol.”
Com a vitória, o Vasco avançou para 27 pontos, subindo para a 10ª colocação, enquanto o Fluminense, com 20 pontos, permanece no 18º lugar.
