Rebeca Andrade está se destacando como a principal atleta do esporte brasileiro atualmente e, após as Olimpíadas de Paris, pode se tornar o maior nome da história esportiva do país. Seus resultados recentes nas competições sugerem que ela chegará à França como favorita a quatro pódios, com chances de brigar por outras duas medalhas, totalizando seis possíveis idas ao pódio em uma única edição dos Jogos Olímpicos.
Com duas medalhas olímpicas já conquistadas (ouro no salto e prata no individual geral em Tóquio), Rebeca já se encontra entre os grandes nomes do esporte brasileiro. Se conquistar mais quatro medalhas em Paris, se tornará a maior atleta da história do país em Olimpíadas, igualando o feito de Robert Scheidt e Torben Grael, ambos da vela, que possuem cinco pódios.
Recentemente, no torneio Jesolo de ginástica artística feminina na Itália, Rebeca conquistou ouro nas barras assimétricas, um aparelho no qual não havia subido ao pódio no Campeonato Mundial do ano passado. Sua performance lhe coloca como uma forte candidata a uma medalha olímpica nesse aparelho.
Nos últimos meses, Rebeca tem focado especialmente nas barras assimétricas, tendo obtido a prata na Copa do Mundo da Turquia. No entanto, sua atuação na trave, outro aparelho desafiador, tem sido inconsistente, apesar de ter conquistado a prata no Jesolo. No solo, Rebeca, que foi vice-campeã mundial no ano passado, optou por não competir nas eliminatórias na Itália, mantendo segredo sobre suas possíveis mudanças na série para Paris.
Atualmente, Rebeca é considerada favorita ao pódio nas Olimpíadas no salto, solo e individual geral, além de integrar uma seleção brasileira favorita ao pódio por equipes. Sua performance no Jesolo sugere que uma medalha nas barras assimétricas não está longe, enquanto na trave sua candidatura ao pódio é possível, mas mais imprevisível.
Com todo seu talento e determinação, Rebeca Andrade surge como a grande esperança do Brasil para brilhar nos Jogos Olímpicos de Paris e fazer história no esporte nacional.