Em 6 de março, o prefeito Eduardo Paes prometeu uma rápida tramitação do projeto de lei sobre o potencial construtivo para a reforma de São Januário, estimando um prazo de 30 a 45 dias para a deliberação na Câmara dos Vereadores. Ao lado do presidente do Vasco, Pedrinho, e do vereador Alexandre Isquierdo, Paes anunciou a prontidão para a votação do projeto. No entanto, após 47 dias, o processo ainda não avançou.
Duas semanas depois da declaração de Paes, em uma reunião entre Pedrinho e vereadores, ficou decidido que o Colégio de Líderes da Câmara marcaria as datas das duas audiências públicas – uma na Barra da Tijuca, onde está localizado o terreno receptivo ao potencial construtivo, e outra no Centro da Cidade – além da entrega conjunta do parecer das comissões. Essas etapas ainda não foram realizadas. Segundo apuração do ge neste fim de semana, a primeira audiência pública está prevista para 2 de maio, na Câmara dos Vereadores, com a possibilidade de uma terceira audiência em São Januário. Ambas as audiências, assim como a entrega do parecer das comissões, são cruciais para o avanço do projeto na Câmara.
Em fevereiro, o ge relatou que o projeto ainda não havia chegado às comissões e sua tramitação dependia de urgência na Câmara para ser aprovado neste ano, considerando que 2024 é um ano eleitoral. No segundo semestre, aprovar grandes projetos, como a reforma de São Januário, será ainda mais desafiador devido às campanhas eleitorais. Na Câmara, o presidente Carlos Caiado e o vereador Alexandre Isquierdo foram designados por Paes para liderar o projeto, como mencionado no vídeo ao lado de Eduardo Paes.
Enquanto isso, Pedrinho continua articulando assuntos relacionados à reforma de São Januário. A diretoria do Vasco reuniu um grupo de arquitetos ao grupo de Sérgio Dias, autor do projeto original apresentado à prefeitura. Embora o projeto original esteja em andamento, aguardando o parecer conjunto e as audiências públicas para a aprovação do potencial construtivo na Câmara dos Vereadores, há margem para alterações, pois ainda não está totalmente definido.
Durante o processo de votação, o projeto pode receber emendas parlamentares, ou seja, propostas de mudanças no texto, que também serão votadas em plenário. Se aprovado, seguirá para sanção ou veto do prefeito. O plano de reforma é baseado no desenvolvido pela WTorre na gestão do ex-presidente Alexandre Campello, elaborado pelo arquiteto Sérgio Dias, com uma capacidade prevista para aproximadamente 48 mil torcedores. No entanto, o Vasco pode ajustar o projeto, se desejar, desde que respeite as limitações do que já foi aprovado pela prefeitura.
