O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2024 anunciou esta semana que irá fornecer 300 mil preservativos aos atletas na Vila Olímpica, em Paris, encerrando assim as restrições à intimidade impostas durante os Jogos de Tóquio devido à pandemia de coronavírus. As informações foram divulgadas pela “Sky News”.
“É crucial que haja uma atmosfera acolhedora aqui”, afirmou Laurent Michaud, diretor da Vila Olímpica. Em Tóquio, foram distribuídos 150 mil preservativos aos atletas, porém as restrições de contato praticamente inviabilizaram qualquer atividade sexual. Os participantes foram orientados a evitar contato físico para reduzir o risco de infecção pelo coronavírus. Os organizadores dos Jogos de 2020 declararam na época que os atletas poderiam utilizar os preservativos quando retornassem a seus países.
A distribuição de preservativos começou nos Jogos Olímpicos a partir de Barcelona 1992, inicialmente como medida de combate à AIDS. Desde então, tornou-se uma tradição na Vila Olímpica. Em Sydney 2000, pela primeira vez, foram distribuídos mais de 100 mil preservativos, após a organização precisar de um carregamento extra de cerca de 20 mil durante os Jogos australianos. O recorde foi quebrado em Atenas 2004, com 130 mil unidades. O número diminuiu em Pequim 2008, retornando a 100 mil, mas aumentou novamente em Londres 2012, para 150 mil preservativos. Os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, ainda detêm o recorde de distribuição, com 450 mil unidades.
