Na esteira das recentes mudanças na direção do Flamengo devido às eleições, surge uma nova saída iminente, mas por razões distintas: Marcos Braz. Após seis anos como vice-presidente de futebol, ele informou ao presidente Rodolfo Landim e ao candidato da situação, Rodrigo Dunshee, sua decisão de deixar o cargo após o pleito em dezembro, citando desgaste na função, conforme apurado pelo ge.
A notícia foi inicialmente reportada pelo jornalista Mauro Cezar Pereira. Caso Dunshee vença a eleição, precisará escolher um substituto para Braz. Entre as chapas de oposição até agora (de Luiz Eduardo Baptista, o BAP, e Maurício Gomes de Mattos), Braz não era considerado para continuar liderando o futebol rubro-negro.
De 2019 a 2024, Braz foi peça fundamental nas conquistas de 12 títulos pelo Flamengo: quatro Cariocas (2019, 2020, 2021 e 2024), dois Brasileiros (2019 e 2020), duas Libertadores (2019 e 2022), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2022) e uma Recopa Sul-Americana (2020), além da Florida Cup em 2019, nos Estados Unidos.
Na sua primeira passagem como vice de futebol, na gestão Márcio Braga, Braz também foi campeão brasileiro em 2009. Antes disso, contribuiu para os títulos da Copa do Brasil de 2006 e do Carioca de 2007 como diretor de futebol.
Além de Braz, que permanecerá até dezembro, outras sete pessoas deixaram a gestão: Maurício Gomes de Mattos (VP de Embaixadas e Consulados), Rodrigo Tostes (VP de Finanças), Marcelo Conti (VP de Gabinete), PC Pereira (VP de Secretaria), Adalberto Ribeiro (VP de Relações Externas), Arthur Rocha (VP de Patrimônio) e Ricardo Campelo (VP de Responsabilidade Social).