Conhecida carinhosamente como Mafê, Maria Fernanda Costa está deixando sua marca no cenário aquático mundial. Aos 21 anos, a talentosa nadadora carioca está se destacando no Mundial de Esportes Aquáticos em Doha, no Catar. Em três emocionantes provas – 400m livre, revezamento 4x100m livre e 200m livre – Mafê conquistou três finais, dois recordes sul-americanos e assegurou dois índices olímpicos. Sua performance incluiu um impressionante quarto lugar nos 400m livre.
“Estou muito feliz com o que estou conquistando aqui, buscando índices olímpicos e quebrando recordes. Sei que ainda posso evoluir até as Olimpíadas. Na final, é só mergulhar, ser feliz e dar o meu melhor. Estou tranquila”, comemora Mafê.
E as expectativas são altas para o restante da competição em Doha. Mafê mergulha novamente na piscina nesta tarde para disputar a final dos 200m livre. Você pode acompanhar a transmissão ao vivo pelo Sportv 2, às 13h. Na madrugada de quinta-feira, é a vez do revezamento 4x200m livre.
Os excelentes resultados têm uma explicação. Há pouco mais de um ano, Mafê Costa estava desmotivada e suas marcas na natação não correspondiam às expectativas. Foi então que ela decidiu procurar o treinador Fernando Possenti, com quem trabalha há exatos 13 meses.
“Lembro-me de ter dito a ele: ‘Fê, eu quero o Pan-Americano e a Olimpíada’. Ele, com pouco tempo, devido a uma reunião, perguntou se eu estava certa sobre isso. Eu disse que sim, e que entendia o preço a pagar”, relembra Mafê.
“Decisões como essa não podem ser tomadas de ânimo leve”, afirma Possenti. Ele, que já treinou a renomada Ana Marcela Cunha por mais de uma década, agora lidera um grupo de sete talentosos atletas, incluindo o medalhista olímpico Fernando Scheffer e Gabriela Roncatto, companheira de Mafê nos 400m livre.
Durante esses 13 meses de treinamento conjunto, Mafê e Possenti testemunharam uma evolução notável. A nadadora reduziu seu tempo nos 400m livre de 4min17s para 4min2s, uma diferença impressionante de 15 segundos em um curto período de tempo.
“Ela evoluiu enormemente. No ano passado, a cada prova, ela mostrava melhorias. E ainda há espaço para mais melhorias, o que é o mais empolgante”, conclui Possenti.
