De acordo com o jornal catalão “La Vanguardia”, um grupo de amigos, possivelmente incluindo um jogador em atividade, pagou a fiança de Daniel Alves, permitindo sua liberdade provisória após 14 meses em prisão preventiva. O valor de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) foi entregue à Justiça espanhola. O atacante holandês Memphis Depay, do Atlético de Madrid, foi mencionado pelo canal mexicano “TUDN” como parte do grupo de apoio a Daniel Alves, com base em sua amizade com o jogador brasileiro durante sua passagem pelo Barcelona na temporada 2021/22. No entanto, o advogado de Depay negou essa informação, rotulando-a como “fake news”.
Daniel Alves, cujo patrimônio é avaliado em cerca de 60 milhões de euros (R$ 324 milhões), enfrenta uma disputa judicial no Brasil com sua ex-esposa, o que o impede de acessar parte de seus recursos financeiros. Diante dessa situação, o jogador recorreu a empréstimos não bancários para cobrir a fiança necessária para sua libertação. A quantia foi garantida pela advogada Inés Guardiola, utilizando como garantia os 6,8 milhões de euros (R$ 36,6 milhões) que Daniel Alves tem a receber do Fisco espanhol. Alegadamente, esse dinheiro não foi proveniente dos valores bloqueados pelo processo legal nem de instituições bancárias.
Inicialmente, foi especulado que o pai de Neymar, Neymar da Silva Santos, seria o responsável pelo pagamento da fiança, porém, ele negou seu envolvimento. O empresário do jogador do Al-Hilal teria recuado devido à repercussão negativa do assunto no Brasil.
Além disso, a Justiça espanhola determinou que Daniel Alves tem direito a receber 1,2 milhão de euros (R$ 6,45 milhões) do Fisco espanhol, referentes a uma disputa tributária relacionada aos serviços de intermediação de seu agente durante sua passagem pelo Barcelona entre 2013 e 2014. Esta decisão é apenas uma das vitórias legais do jogador contra as autoridades fiscais espanholas, incluindo uma decisão anterior em que a Fazenda espanhola foi condenada a reembolsar 3,4 milhões de euros (R$ 18,27 milhões), que teriam sido cobrados indevidamente.