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quarta-feira, 18 setembro, 2024
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Dorival Júnior pede paciência e confiança para o desenvolvimento da Seleção Brasileira

Por Marina B.

Sob pressão para melhorar o desempenho da seleção brasileira, o técnico Dorival Júnior pede paciência e confia no desenvolvimento da equipe a longo prazo.

Em entrevista nesta segunda-feira, véspera do confronto contra o Paraguai em Assunção, pela oitava rodada das Eliminatórias, Dorival discutiu as mudanças no futebol global e a falta de tempo para treinar:

– Não adianta criar falsas expectativas. Não vamos proporcionar um espetáculo do dia para a noite. Isso leva tempo e, em breve, encontraremos o nosso caminho. O trabalho na Seleção é muito diferente do de um clube, onde se pode corrigir o que foi feito de errado no dia seguinte. Aqui, após um jogo, os jogadores vão para diferentes países, e a comissão técnica retorna ao Rio de Janeiro. É um trabalho completamente distinto – explicou Dorival.

– Tivemos apenas dois dias de treinamento antes de enfrentar o Equador. Ontem e anteontem foram dedicados à recuperação, e hoje realizamos um trabalho leve para estar prontos para amanhã. O futebol evoluiu muito e está mais equilibrado. Equipes que estavam em posições inferiores agora se aproximam dos times de topo, e isso requer adaptação – acrescentou.

Dorival também demonstrou confiança no futuro da equipe e fez um apelo para que o público mantenha a calma:

– Podem esperar que estaremos na decisão da Copa do Mundo. Podem me cobrar!

A partida desta terça será o décimo jogo de Dorival à frente da Seleção. Apesar de reconhecer a necessidade de melhorias, ele avaliou positivamente o progresso até aqui:

– Vejo evolução no aspecto coletivo, não tanto no espetáculo. Estamos mais fortes na recuperação de bola e na transição defensiva. No entanto, ainda precisamos melhorar em detalhes perto da área adversária e encontrar uma opção mais confiável em jogadas individuais – destacou o técnico.

Dorival não revelou abertamente a escalação para o jogo contra o Paraguai, mas sugeriu uma mudança com a entrada de Endrick no lugar de Luiz Henrique.

A provável formação do Brasil é: Alisson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; André, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Rodrygo, Endrick e Vini Júnior.

O Brasil ocupa a quarta colocação nas Eliminatórias, com dez pontos, oito a menos que a líder Argentina. O Paraguai está em sétimo lugar, com seis pontos.

Outros trechos da entrevista de Dorival incluem:

Caminho para a evolução:
– Precisamos evitar criar expectativas excessivas. A reformulação que todos pediram exige equilíbrio e paciência. O futebol mundial está mais equilibrado e as mudanças são inevitáveis. As seleções sul-americanas, que cresceram muito nos últimos anos, tornam a competição ainda mais difícil.

Sobre Endrick:
– Consideramos Endrick desde a primeira convocação. Ele tem características que precisamos e está se adaptando. Sua presença centralizada pode trazer benefícios importantes para o ataque.

Pressão por resultados:
– A pressão por resultados é constante, e a camisa da Seleção exige desempenho rápido e desenvolvimento. Trabalhamos para alcançar o objetivo principal: a decisão da Copa do Mundo.

Ajustes no ataque:
– Estamos fazendo um bom trabalho em termos de posicionamento e ocupação de espaços, mas faltam detalhes no ataque. Precisamos melhorar a capacidade de quebrar linhas defensivas e criar oportunidades de gol.

Busca por uma referência no ataque:
– Um atacante com mobilidade é ideal. Perdemos Pedro devido à lesão, o que foi uma grande perda. Rodrygo tem outras características, e a mobilidade de Endrick é o que procuramos para a função.

Expectativas contra o Paraguai:
– Precisamos ser pacientes e trocar passes com precisão para desorganizar a defesa adversária. Esperamos uma partida equilibrada e que o Brasil jogue com confiança.

Cobrança aos jovens jogadores:
– Estou satisfeito com o desempenho dos jovens convocados. Eles têm mostrado comprometimento e entregado boas performances. A paciência é essencial, mas a técnica e o equilíbrio são o que buscamos para alcançar os resultados desejados.

Sobre a goleada na Copa América:
– Embora a vitória tenha sido significativa, não considero aquele o melhor jogo da Seleção. O Paraguai teve oportunidades e exigiu muito de nós. Precisamos de uma atuação ainda melhor para vencer um adversário motivado e em busca de resultados.

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