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domingo, 13 outubro, 2024
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Dorival Júnior assume o comando da Seleção Brasileira

Por Marina B.

A seleção brasileira se reunirá a partir da próxima segunda-feira, em Londres, com a esperança de reescrever sua história. Depois de um ano de 2023 marcado por resultados que se contam entre os piores de todos os tempos, com cinco derrotas em nove jogos e um aproveitamento de apenas 37%, Dorival Júnior assume a responsabilidade pelo ciclo até 2026, enquanto Ednaldo Rodrigues busca uma mudança de rumo que se mostrou necessária. O presidente da CBF, por sua vez, não encara o ano passado como tempo perdido. Apesar de a Seleção ocupar apenas a sexta colocação nas eliminatórias e ter enfrentado marcas negativas, como três derrotas consecutivas – a primeira para a Colômbia em uma competição e a primeira em casa -, o dirigente analisa: “Não vejo o ano passado como tempo perdido, pois também aprendemos com nossos erros. Temos que manter a fé e seguir em frente com as mudanças.”

“Temos mais de dois anos até a Copa do Mundo. É tempo suficiente para reverter essa situação. Vimos ciclos anteriores na Seleção que duraram mais tempo e não nos trouxeram os resultados esperados. É hora de virar a página e acreditar que, daqui em diante, teremos resultados positivos para conquistar o hexa.” Responsável por deixar a posição de diretor de seleções vaga durante todo o ano e optar por interinos como Ramon Menezes e Fernando Diniz, Ednaldo compartilha a responsabilidade pelos fracassos e afirma que a entidade proporcionou todo o suporte necessário para os trabalhos.

“De fato, os resultados não foram satisfatórios, e a CBF sempre fez o possível para atender às demandas daqueles que comandam as seleções.”

“Apesar de termos atendido a todas as exigências, os resultados não foram satisfatórios, nem para os torcedores nem para nós. Esperávamos que as pessoas pudessem ter paciência para ver os resultados do trabalho e das competições, e assim pudéssemos reestruturar a equipe com profissionais competentes e experientes em seus clubes.” O dirigente também explicou a saída de Fernando Diniz, cujo contrato iria até metade do ano. Segundo Ednaldo, a recusa de Carlo Ancelotti, que renovou com o Real Madrid, exigiu a contratação de um treinador permanente, e houve um acordo com o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt:

“Contratamos Fernando Diniz como interino em respeito ao acordo com o presidente do Fluminense. E depois, para o cargo efetivo, Dorival Júnior, e agora Rodrigo Caetano como executivo, para que possa coordenar todo o trabalho da seleção principal, aliado à reestruturação de todas as seleções de base. Esperamos que esses profissionais tragam resultados positivos dentro de campo.”

A nova era da seleção brasileira, sob a gestão de Ednaldo Rodrigues, começa no dia 23, enfrentando a Inglaterra em Wembley, às 16h (horário de Brasília), e em seguida a Espanha, no dia 26, no Santiago Bernabéu, em Madrid.

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