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quarta-feira, 26 junho, 2024
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Defesa em crise: Dorival Júnior admite desafios cruciais na Seleção Brasileira para a Copa América

Por Marina B.

Dorival Júnior, apesar de afirmar estar mais satisfeito do que preocupado, reconhece que há muito a melhorar na seleção brasileira visando à conquista da Copa América. Um dos principais pontos de atenção após os quatro primeiros jogos sob seu comando é a defesa, que sofreu seis gols em 2024.

Essa dificuldade não é recente. Desde o Mundial do Catar, o Brasil foi vazado 20 vezes em 13 partidas, uma média de 1,53 gols por jogo. Comparativamente, no ciclo anterior da Copa, sofreu apenas 22 gols em 55 jogos, média de 0,4 por partida. Dorival destaca que metade dos gols sob sua gestão foram de cobranças de bola parada em situações contestadas pela Seleção, incluindo dois pênaltis contra a Espanha e uma falta contra os Estados Unidos.

Apesar dos desafios, o técnico admite que ainda não alcançaram o desempenho desejado:

“É natural estarmos distantes do nosso objetivo. O futebol requer equilíbrio e efetividade. Sem a posse de bola, precisamos estar mais atentos e compactos”, afirmou Dorival, que vê progressos na equipe.

Durante a última Data FIFA, o Brasil enfrentou ausências significativas na defesa, incluindo Ederson e Alisson no gol, e cortes de Marquinhos e Gabriel Magalhães na zaga, resultando na inédita dupla Fabrício Bruno e Beraldo.

Dorival enfatiza que os desafios não estão apenas na linha defensiva:

“Temos um meio-campo consistente, com pontas ofensivos e liberdade para o atacante, mas a recomposição é crucial. Até encontrarmos o equilíbrio necessário, precisamos de mais contribuições defensivas dos jogadores”, analisou.

Douglas Luiz, disputando a titularidade com João Gomes, destacou a importância de maior posse de bola para solidez defensiva:

“Devemos ser mais inteligentes, manter mais a posse, rodar a bola e ter paciência. Assim, sofreremos menos gols”, afirmou o volante.

Marquinhos, titular na última Copa e jogador chave na defesa, reconhece a necessidade de tempo para melhorar o entrosamento:

“É um novo estilo de jogo, novas funções. Precisamos nos adaptar rapidamente”, disse o zagueiro.

A Seleção volta aos treinos nesta sexta-feira após folga, buscando ajustes para a estreia na Copa América contra a Costa Rica, dia 24, na Califórnia. Serão oito sessões de treino para preparar a equipe para o desafio.

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