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domingo, 22 setembro, 2024
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De interino a estabilizado: Rafael Paiva planeja futuro no Vasco em meio a lesões e vitórias

Por Marina B.

Rafael Paiva está tranquilo no comando do Vasco. Ele conseguiu levar o time às quartas de final da Copa do Brasil e, no Brasileirão, abriu uma vantagem de seis pontos sobre a zona de rebaixamento. O desempenho da equipe agrada a diretoria e a torcida, que frequentemente pergunta sobre a situação do treinador.

Embora não tenha sido oficialmente efetivado, Paiva não é mais tratado como interino. O ex-treinador do sub-20 completará, contra o Criciúma no domingo, 14 jogos consecutivos como técnico do Vasco, desde que assumiu após a demissão de Álvaro Pacheco. No total, Paiva dirigiu 18 partidas pelo time principal, incluindo o período entre a saída de Ramón Díaz e a chegada do português.

Desde a saída de Pacheco, o Vasco tem a quarta melhor campanha do Brasileirão sob o comando de Paiva, com seis vitórias, dois empates e três derrotas em 11 jogos, o que representa um aproveitamento de 60,6%. Esse desempenho permite ao treinador pensar a médio prazo.

“Tratamos cada jogo como uma final desde o meu primeiro jogo. Como estava em uma situação mais interina, não sabia quando seria o último jogo, o que ajudou na nossa concentração. Agora que estou mais estabilizado, a confiança do grupo facilita a construção do jogo em busca da vitória”, afirmou Paiva em entrevista ao ge.

Ele explicou a diferença entre sua postura anterior e a atual: “Agora, encaro como um processo de longo prazo. Estou pensando além do próximo jogo, planejando para o final do ano. Isso é importante para otimizar o rendimento nas competições”.

O próximo confronto é especial para Paiva, pois foi a goleada de 4 a 0 sofrida para o Criciúma, em São Januário, que levou à saída de Ramón Díaz e à sua própria promoção. “Eu assisti ao jogo e soube da minha nova função após a partida. Já estava me preparando para essa oportunidade, embora não esperasse que fosse tão cedo. Conhecia bem o elenco, pois já treinava com o sub-20”, recordou Paiva.

Na sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o cargo, Paiva falou sobre sua abordagem no campo: “Procuro manter a calma para tomar as melhores decisões, apesar da pressão e das variáveis do jogo. Tento ser o mais lúcido possível”.

Sobre a diferença entre cobrar jogadores da base e do profissional, Paiva comentou: “A relação com os atletas da base é mais tranquila, mas no profissional é necessário ganhar respeito de uma maneira diferente. Estou conseguindo isso, e a crítica é sempre construtiva, aproveitando a experiência dos jogadores”.

Ele também falou sobre a relação com ex-jogadores como Pedrinho e Felipe, destacando o respeito e aprendizado que tem com eles. “Eles têm uma grande história no Vasco e contribuem muito para o meu desenvolvimento como treinador”, afirmou.

Quanto à escolha de Pablo Vegetti como capitão, Paiva explicou que a braçadeira é uma formalidade e que o grupo possui várias lideranças. “Vegetti é um jogador com grande representatividade, mas o mais importante é o que construímos no dia a dia”, disse.

Sobre a participação de Vegetti no próximo jogo, Paiva ainda não decidiu. “Temos mais treinos para avaliar sua condição física. Se não jogar, outros jogadores terão a chance de contribuir”, concluiu o treinador.

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