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terça-feira, 1 outubro, 2024
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Claudinha: A lenda viva do Praia Clube e seus “contos de glória”

Por Marina B.

A trajetória de Claudinha com o Praia Clube é tão vasta quanto inspiradora. Desde sua chegada ao projeto em 2009 até a conquista de 16 títulos com a equipe de Uberlândia, a levantadora de 36 anos escreveu uma verdadeira epopeia ao longo de dez temporadas vestindo a camisa aurinegra.

Na última terça-feira, as “Crônicas de Claudinha” ganharam um novo capítulo, marcado por dor, suor e alívio. Na terceira partida das quartas de final da Superliga contra o Sesi-Bauru, a jogadora entrou em quadra no sacrifício, ainda se recuperando de uma lesão no pé, e ajudou a equipe a garantir a vaga nas semifinais da competição. Em uma entrevista coletiva após o jogo, Claudinha comemorou a vitória por 3 sets a 2 e destacou a importância da dedicação de todas as jogadoras durante a série melhor de três.

As dores no pé esquerdo têm sido uma companhia constante para Claudinha ao longo das temporadas, até mesmo levando-a a passar por uma cirurgia. Neste ano, logo após a conquista da Copa Brasil, em março, a levantadora sentiu novamente a lesão durante um jogo contra o Fluminense e ficou de fora da reta final da fase de classificação da Superliga.

Nas quartas de final contra o Sesi-Bauru, ela testemunhou do banco a reserva imediata, Naiane, também se machucar no primeiro jogo e viu a ascensão de Milla, que começou as duas partidas seguintes como titular. No jogo decisivo, ainda sofrendo com dores, a capitã entrou em quadra no terceiro set e incendiou as arquibancadas da Arena Praia.

Após a partida, ela expressou sua emoção ao receber o carinho da torcida. Claudinha não nega que a lesão a incomodou durante o jogo, mas o esforço nos treinamentos para estar pronta para a partida valeu a pena, não apenas pela contribuição tática e técnica, mas também pelo aspecto psicológico da equipe.

Classificada para sua sétima semifinal de Superliga pelo Praia Clube, Claudinha afirmou que o time está preparado para enfrentar o Sesc-Flamengo e lutar por um lugar na decisão. Para ela, o caminho para mais um final feliz é simples: dedicação.

“Nós nos preparamos a temporada inteira para este momento. Independentemente de estarmos acertando ou errando, a entrega precisa ser total, sem nunca desistir. Essa é a nossa equipe”.

E para completar o conto de fadas, Claudinha acumulou uma impressionante lista de títulos pelo Praia Clube, marcando seu nome na história do vôlei brasileiro:

  • 2 Superligas: 2017/18 e 2022/23;
  • 1 Copa Brasil: 2023/24;
  • 2 Sul-Americanos: 2020/21 e 2022/23;
  • 3 Supercopas do Brasil: 2019/20, 2020/21 e 2021/22;
  • 4 Campeonatos Mineiros: 2015/16, 2019/20, 2021/22 e 2023/24;
  • 1 Liga Nacional: 2009/2010;
  • 1 Troféu Super Vôlei: 2020/21
  • 1 Copa Brasília: 2023/24
  • 1 Desafio MG-RJ: 2019/20

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