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terça-feira, 1 outubro, 2024
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Cameron Norrie: O bicampeão emergente do Rio Open desafia os limites do tênis mundial

Por Marina B.


No ano passado, o britânico Cameron Norrie fez uma visita à Rocinha durante o Rio Open, antes das quartas de final, interagindo com crianças de um projeto social de tênis. Desta vez, sua jornada incluiu uma passagem pela Sapucaí, onde assistiu ao Desfile das Campeãs no sábado. Após explorar pontos turísticos do Rio no último ano, Norrie agora foca em uma missão inédita nas quadras do Jockey: tentar ser o primeiro bicampeão do Rio Open. A chave principal do torneio tem início nesta segunda-feira, com transmissão pelo sportv3 em sessões às 16h30 e às 19h até quinta-feira; a partir de sexta, haverá sessões únicas de jogos às 16h.

Três outros vencedores também estão na disputa deste ano. O espanhol Carlos Alcaraz, campeão de 2022, perdeu para Norrie na final seguinte. Os desafiantes sérvio Laslo Djere e chileno Cristian Garín também buscam quebrar a tendência de nenhum bicampeão do Rio Open.

“Ainda estamos a uma semana da final. Se me disserem que estarei na final com Alcaraz, eu aceito”, brincou Norrie em uma entrevista exclusiva ao ge, imaginando um possível reencontro com o espanhol. “Quero jogar tão bem quanto nas últimas semanas. Devido às condições no Rio, preciso adaptar meu estilo um pouco”, explicou, mencionando a umidade como um fator que influencia seu jogo. Como cabeça de chave número 2, Norrie enfrentará o boliviano Hugo Dellien em sua estreia. Se avançar, poderá enfrentar o brasileiro Gustavo Heide na segunda rodada.

Norrie guarda boas lembranças de sua passagem pelo Rio: “Tenho boas memórias do Brasil, as pessoas amam o tênis aqui. Fui campeão no ano passado e me senti muito bem”, disse ele. “É muito bom ver tantas crianças neste torneio. É especial para nós, jogadores, inspirar essas crianças. Este é um grande torneio e muitas pessoas vêm assistir”, acrescentou. Sobre sua visita ao Sambódromo, ele admitiu que não sabia o que esperar, mas descreveu o programa como “incrível”.

Mais uma vez, ele participa de torneios de saibro na América do Sul, enquanto o circuito permanece em quadras duras. O único Grand Slam de saibro, Roland Garros, acontece em maio, e as semanas que antecedem o Aberto francês são reservadas para torneios de saibro.

“Vir aqui sabendo que posso ir bem no saibro me dá muito mais confiança. No ano passado, estava jogando bem e confiante. Agora me sinto melhor fisicamente e mentalmente. Estou empolgado.”

Há outro fator que o leva a preferir o saibro nesta temporada: o tênis nas Olimpíadas de Paris será disputado no complexo de Roland Garros.

“Quero aproveitar esta oportunidade de jogar no saibro antes para me preparar melhor.”

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