A equipe brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris recebeu um impulso nesta terça-feira, com Laura Amaro garantindo sua vaga no levantamento de peso. A atleta brasileira de 23 anos impressionou ao levantar um total de 253kg na etapa da Copa do Mundo em Phuket, na Tailândia, última competição válida pelo ranking olímpico. Com esse desempenho, Laura entrou para a zona de classificação olímpica (top-10) na categoria até 81kg, marcando um novo recorde pessoal, superando sua melhor marca anterior de 247kg.
Radiante com a conquista, Laura expressou sua felicidade: “Estou muito feliz. Agora temos as Olimpíadas de Paris na mão. Classificamos diretamente no top-10. Eu estou muito feliz porque eu sabia que eu tinha esse resultado para dar e consegui botar na plataforma.”
Originária de Cascadura, no Rio de Janeiro, Laura iniciou sua jornada no levantamento de peso em 2013. Ela alcançou destaque internacional em 2021 ao se tornar a primeira brasileira a subir ao pódio de um Mundial, conquistando a medalha de prata no arranco da categoria até 76kg e o quarto lugar na classificação geral. Com a não inclusão da categoria até 76kg no programa olímpico de Paris, Laura subiu para a categoria até 81kg, onde conquistou medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos do ano passado e no Campeonato Pan-Americano de fevereiro deste ano.
Na etapa da Copa do Mundo em Phuket, Laura igualou seu recorde brasileiro no arranco, levantando 112kg, e estabeleceu um novo recorde brasileiro no arremesso, alcançando 141kg. Com uma soma total de 253kg, ela garantiu a oitava posição no evento e assegurou sua presença no top-10 do ranking olímpico, superando as marcas de 252kg da dominicana Yudelina Peguero e da americana Martha Rogers.
A competição desta terça-feira foi vencida pela equatoriana Angie Dajomes (269kg), seguida pela chinesa Wang Zhouyu (267kg) e pela australiana Eileen Cikamatana (263kg).
A segunda brasileira na disputa por uma vaga olímpica no levantamento de peso, Amanda Schott, não pôde competir em Phuket devido a uma lesão. Apesar de ficar fora do top-10 do ranking olímpico, ela ainda tem chance de classificação por meio da realocação de vagas.
