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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Ataque em Moscou desencadeia alerta máximo na França: Terrorismo islâmico à porta da Europa

Por Marina B.


Quatro meses antes dos Jogos Olímpicos de Paris (de 26 de julho a 11 de agosto), Emmanuel Macron liderou uma reunião do conselho de defesa no Palácio do Eliseu na noite de domingo, 24 de março, para discutir “o ataque ocorrido em Moscou e suas consequências”.

O ataque a uma casa de espetáculos em Moscou resultou em pelo menos 137 mortes e 182 feridos, conforme relatado no último levantamento. Os investigadores continuam a examinar os destroços do prédio que abrigava a casa de shows, devastado por um enorme incêndio iniciado pelos agressores. A autoria do ataque foi reivindicada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Este foi o ataque mais letal na Rússia em vinte anos e o mais sangrento já reivindicado pelo ISIS na Europa.

O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou na noite de domingo, 24 de março, que estava elevando o nível de alerta de segurança nacional da França para o mais alto possível, em resposta ao ataque em Moscou reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

“Considerando a reivindicação de responsabilidade pelo ataque pelo Estado Islâmico e as ameaças que pairam sobre nosso país, decidimos elevar o status do Vigipirate para o nível mais alto: ataque de emergência”, afirmou Gabriel Attal após uma reunião do conselho de defesa no Palácio do Eliseu. O plano Vigipirate (sistema de alerta de segurança nacional da França) havia sido reduzido para o nível 2 (“segurança reforçada – risco de ataque”) em 15 de janeiro.

“O ataque em Moscou foi reivindicado pelo Estado Islâmico em Khorasan. No entanto, essa organização representa uma ameaça para a França e esteve envolvida em vários planos de ataques frustrados recentemente em vários países europeus, incluindo Alemanha e França”, afirmou um comunicado oficial.

O Primeiro-Ministro instruiu o Secretário-Geral da Defesa e Segurança Nacional, sob sua autoridade, a convocar uma reunião na segunda-feira, 25, com todos os serviços de segurança afetados pelo aumento do nível do Vigipirate.

A última vez que o status de “ataque de emergência” foi acionado foi após o ataque terrorista em Arras, em 13 de outubro, sendo posteriormente reduzido para o nível 2 (“segurança reforçada – risco de ataque”) em 15 de janeiro.

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