Houve um desdobramento adicional na disputa legal entre Ana Hickmann e seu ex-marido, Alexandre Correa. Após tentar proibir a apresentadora de abordar publicamente as agressões que enfrentou, o empresário iniciou um novo processo, no qual o filho do casal, Alezinho, de 9 anos, é listado como co-autor.
O anúncio da nova ação foi feito pelo advogado Enio Murad, encarregado da defesa de Correa, durante uma entrevista em um canal do YouTube no último domingo (4). O advogado alegou que o motivo para a ação foi o posicionamento público de Ana Hickmann desde o início das acusações de violência, referindo-se à entrevista concedida por ela à Record TV.
Segundo Murad, a estratégia de Hickmann de denegrir a imagem de Correa publicamente, usando um canal aberto de televisão, infringiu a lei da alienação parental, que proíbe a mãe de conduzir campanhas públicas para destruir a imagem do pai. O advogado de Correa busca um direito de resposta e uma indenização de R$ 15 milhões.
Quanto à participação de Alezinho no processo, Murad justificou a inclusão do menino de 9 anos argumentando que o pai ainda exerce o “pátrio poder” sobre ele.
“Existem dois autores e dois réus (…) Alexandre exerce o pátrio poder sobre Alezinho, e ambos estão processando a Record e Ana Hickmann. Isso é possível”, afirmou a defesa de Correa.
Conforme o Código Civil brasileiro define, “pátrio poder” refere-se ao conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais em relação aos filhos não emancipados, visando a proteção destes. Em contrapartida, a defesa de Ana Hickmann, em nota divulgada pela revista Quem, alegou que Alexandre Correa tem adotado “condutas imorais” contra a apresentadora.