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sexta-feira, 22 novembro, 2024
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Cena impactante revela doença e sofrimento de Céline Dion: ‘Não pedi permissão’

Por Marina B.

Céline Dion, 56, é uma das maiores estrelas da música mundial, conhecida por sucessos como “My Heart Will Go On”. No entanto, sua vida tem sido marcada por desafios nos últimos anos. Em 2016, ela perdeu seu marido, René Angélil, e em 2022, teve que cancelar vários shows após ser diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), uma doença neurológica rara que causa rigidez muscular. Essa difícil jornada é explorada no documentário “Eu Sou: Céline Dion”, disponível no Prime Video.

Um dos momentos mais impactantes do documentário de 1h40 é uma longa sequência em que Céline sofre uma crise da síndrome, resultando em convulsões. A cena mostra a cantora se debatendo de maneira incontrolável e emitindo sons de dor, enquanto é atendida por profissionais.

Em entrevista ao Splash, a diretora do documentário, Irene Taylor, indicada ao Oscar por “The Final Inch”, revelou que não pediu permissão a Céline para incluir a cena no corte final. “Filmei e coloquei no documentário.” Céline aprovou a decisão de Taylor. “Quando mostrei minha edição, ela pediu que eu não mudasse nada naquela cena. Ela queria que eu a mantivesse como estava. Isso me encorajou a manter a sequência, pois percebi que ela queria que o mundo entendesse como é essa doença e como ela a afeta.”

Para Céline, essa foi uma maneira de aumentar a conscientização sobre a Síndrome da Pessoa Rígida. “Nós a vimos enfrentando os sintomas mais assustadores da doença. Não esperávamos estar com ela durante um desses episódios, foi bastante crítico.”

O diagnóstico da cantora ocorreu durante a gravação do documentário. Mesmo assim, Céline nunca demonstrou querer desistir do projeto, pelo contrário, ela se mostrou ainda mais disposta. “Ela continuou me surpreendendo com o quão aberta era. Ela não estava apenas aberta em suas palavras, mas também em seus sentimentos. Ela foi muito transparente sobre quem é: ao acordar de manhã, ir para a cama à noite, ou comer seu almoço. Eu a entrevistei enquanto ela comia uma tigela de cereais uma vez”, relembra Taylor.

“Eu Sou: Céline Dion” mostra a artista em sua intimidade, com cenas dela aplicando medicamentos na veia, conversando com os filhos e tomando decisões importantes, como quando contou aos fãs sobre sua condição em um vídeo. Para Irene Taylor, a morte do marido de Céline já foi suficientemente documentada, por isso o foco foi em aspectos mais recentes, como sua doença.

“Melhor agora”

O documentário destaca não apenas as fragilidades de Céline, mas também sua resiliência e desejo de superar as dores para voltar aos palcos. “Ela é um ser humano como todos nós. Tem um talento extraordinário, mas também uma paixão e um desejo enorme de melhorar. Céline é muito apaixonada por cantar e está aberta a novas formas de se apresentar.” Ao final, Irene Taylor acredita que Céline está “muito melhor agora” e oferece uma perspectiva positiva para os fãs. “Acho que veremos boas coisas de Céline, agora que ela tem um bom time de médicos que realmente sabem como tratar sua doença”, conclui.

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