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segunda-feira, 16 setembro, 2024
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Ramagem rebate operação da PF e defende aquisição regular de sistema de monitoramento

Por Marina B.

Em uma postagem polêmica, o Delegado Ramagem criticou duramente a recente operação da Polícia Federal (PF), alegando que as informações divulgadas desprezam os verdadeiros objetivos da investigação e servem apenas para alimentar a mídia com especulações infundadas. Segundo ele, o sistema de monitoramento “First Mile” adquirido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que também foi adquirido por outras 30 instituições, está sendo injustamente atacado.

Ramagem defendeu a aquisição do sistema, afirmando que foi realizada de forma regular, com parecer favorável da Advocacia-Geral da União (AGU). Ele destacou que sua gestão foi a única a implementar controles rigorosos, incluindo a exoneração de servidores e o encaminhamento de possíveis desvios de uso para a corregedoria.

O delegado também desmentiu a tentativa de vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin, afirmando que não há provas concretas de qualquer monitoramento ilegal de autoridades judiciais e legislativas. De acordo com Ramagem, os nomes mencionados em listas divulgadas são apenas impressões pessoais de outros investigados e não estão relacionadas a nenhuma interceptação oficial ou relatório contrário à legalidade.

Ele esclareceu que não houve interferência ou influência em processos relacionados ao senador Flávio Bolsonaro, ressaltando que a resolução dessas questões ocorreu exclusivamente em instância judicial. Ramagem também criticou a Procuradoria-Geral da República (PGR) por não apoiar as prisões decorrentes da operação, apesar da decisão judicial que as manteve.

Em relação a um áudio mencionado na investigação, Ramagem afirmou que o conteúdo apenas reforça a defesa do devido processo legal e das apurações administrativas previstas por lei para casos de desvio de conduta funcional. Ele finalizou a postagem mencionando que será ouvido pela PF, expressando confiança de que a instrução adequada desconstruirá todas as narrativas contrárias.

Ramagem concluiu com uma crítica à dificuldade enfrentada por sua pré-campanha devido às ações da oposição, reafirmando seu compromisso em melhorar a cidade do Rio de Janeiro de forma legítima.

Veja o texto de Ramagem na íntegra:

“Após as informações da última operação da PF, fica claro que desprezam os fins de uma investigação, apenas para levar à imprensa ilações e rasas conjecturas.

O tal do sistema first mile, que outras 30 instituições também adquiriam, parece ter ficado de lado.

A aquisição foi regular, com parecer da AGU, e nossa gestão foi a única a fazer os controles devidos, exonerando servidores e encaminhando possível desvio de uso para corregedoria. A PF quer, mas não há como vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin.

Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontram em first mile ou interceptação alguma. Estão em conversas de whatsapp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade.

Não há interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda se resolveu exclusivamente em instância judicial.

A PGR não foi favorável às prisões da operação, mas a Justiça desconsiderou a manifestação.

Há menção de áudio que só reforça defesa do devido processo, apuração administrativa, providência prevista em lei para qualquer caso de desvio de conduta funcional.

Houve finalmente indicação de que serei ouvido na PF, a fim de buscar instrução devida e desconstrução de toda e qualquer narrativa.

No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro.”

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