Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) afirmou que as autoridades dos Estados Unidos (EUA) não forneceram informações sobre o possível uso de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida resulta de um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outras 15 pessoas foram indiciadas pela PF por supostamente participarem de um esquema de falsificação de cartões de vacina. No entanto, a PGR solicitou mais investigações à corporação para apurar o uso de dados falsos nos EUA.
No relatório enviado ao STF, a PF afirmou que “o Departamento de Justiça americano relatou que o U.S. Customs and Border Protection (CBP) não possui registros de que os investigados mencionados apresentaram comprovantes de vacinação contra a COVID-19.”
A corporação explicou ainda que “os registros de controle de entrada e saída do território americano não trazem informações sobre se os investigados alegaram que foram vacinados ou que estavam isentos de apresentar requisitos de vacinação.”
