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sábado, 30 novembro, 2024
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Miguel Nicolelis: Por que a inteligência artificial ainda não pode competir com a mente humana?

Por Alexandre G.

Em um contexto de profunda reflexão acerca dos limites e das potencialidades da inteligência artificial (IA), emerge a voz influente do renomado neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis.

Com uma trajetória marcada por pioneirismo e inovação, Nicolelis destaca-se no campo da neuroengenharia, dedicando décadas de estudo à busca por uma ligação direta entre o cérebro humano e as máquinas.

Seus estudos, iniciados nos anos 1990, têm como objetivo não apenas auxiliar na reabilitação de pacientes com dificuldades motoras, mas também explorar os limites entre a mente humana e a tecnologia.

Em uma recente entrevista concedida ao Metrópoles, Nicolelis compartilha sua visão sobre o futuro da IA, analisando o impacto da Neuralink, empresa de Elon Musk, e delineando os rumos da neurociência.

Neurocientista discute distinção entre IA e seres humanos
O cientista aborda o crescimento das inteligências artificiais e os rumores que circulam sobre seu potencial tecnológico. Será que as IAs têm a capacidade de superar a mente humana?

Ao responder a essa questão, ele compartilha sua perspectiva sobre os métodos estatísticos e de análise de dados, ressaltando sua aplicabilidade em diversas áreas, desde a medicina até o jornalismo.

Nicolelis destaca que, embora tais técnicas sejam extremamente úteis, discorda da noção de que o cérebro humano possa ser ultrapassado ou replicado por sistemas de inteligência artificial.

Ele argumenta que o cérebro humano não opera como um computador digital e que nossa inteligência não pode ser simplificada a uma fórmula matemática.

Dessa forma, ele critica a tentativa de igualar a IA à inteligência humana, sugerindo que essa abordagem subestima a complexidade e singularidade do nosso cérebro.

O pesquisador também critica a prevalência na mídia de narrativas que sugerem que os humanos são inferiores às máquinas que eles próprios criaram.

Segundo Nicolelis, essa visão desconsidera a verdadeira essência de nossa inteligência e sua capacidade única de aprender, adaptar e criar.

Ele argumenta que as IAs não podem ser consideradas verdadeiramente inteligentes, pois não reproduzem completamente as nuances e a criatividade do cérebro humano. Confira a entrevista completa:

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