Entre reuniões com líderes militares e projetos futuros, CEO do Grupo Edge compartilha detalhes sobre a agenda no Brasil
O Grupo Edge, um dos maiores conglomerados de indústria de defesa global, anunciou a aquisição de mais uma empresa brasileira.
Agora, detém 51% da brasileira Condor Tecnologias Não Letais, uma das principais fabricantes mundiais de equipamentos como gás lacrimogêneo, munição de borracha, granadas de fumaça, entre outros.
A estratégia da empresa é ampliar sua presença no mercado de tecnologias não letais e expandir para países-chave, como os Estados Unidos, onde o setor movimenta cerca de US$ 6 bilhões por ano.
Essa é a segunda empresa brasileira adquirida pelo Grupo Edge. Em setembro de 2023, anunciaram a compra de 50% da SIATT, especializada em armas inteligentes e sistemas de alta tecnologia.
O conglomerado já investiu US$ 1 bilhão no Brasil e planeja continuar expandindo suas operações no país.
Em uma entrevista à CNN, o CEO do Grupo Edge, Hamad Al Marar, compartilhou sua experiência em lidar com a indústria de defesa brasileira e os encontros com os líderes militares em Brasília.
Hamad Al Marar:
Acreditamos que a indústria brasileira é altamente desenvolvida e complementa nossas operações. Fazer parcerias com países aliados é natural para nós, especialmente quando compartilhamos os mesmos objetivos e ambições.
O governo brasileiro facilitou essas negociações?
Absolutamente. Houve um alinhamento político muito favorável e conseguimos finalizar os acordos rapidamente.
Mesmo com a complexidade do sistema tributário, o investimento no Brasil tem sido benéfico?
Sim, definitivamente. A diversidade cultural nos permite aprender e crescer de maneiras únicas.
Espera-se que esses investimentos gerem empregos e oportunidades de trabalho local?
Sim, sempre buscamos parcerias que tragam benefícios econômicos significativos para todas as partes envolvidas.
Como foram as reuniões com os líderes militares?
Foram muito construtivas. Enfrentamos desafios semelhantes e estamos comprometidos em trabalhar juntos para superá-los.
Quais são os próximos passos?
Continuaremos colaborando com o Brasil em desafios futuros e buscando oportunidades de crescimento mútuo.
