Um estudo recente liderado pelo Dr. Ruggero Caravita, do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), indica que os cientistas descobriram uma nova abordagem para examinar a antimatéria, especificamente o positrônio.
Os pesquisadores demonstraram a habilidade de congelar átomos de positrônio usando lasers, destacando a importância desse átomo raro em experimentos relacionados à antimatéria.
O Dr. Caravita enfatizou o entusiasmo dos físicos em relação ao positrônio, sublinhando sua relevância para estudos sobre antimatéria. O positrônio, por ser uma combinação de matéria e antimatéria, é considerado ideal para essas pesquisas.
Por exemplo, enquanto o elétron é carregado negativamente, seu equivalente na antimatéria, o pósitron, possui carga positiva e massa semelhante.
Apesar de a antimatéria ter sido inicialmente produzida em quantidades equivalentes à matéria bariônica, sua presença no universo é limitada. Compreender por que há uma predominância de matéria bariônica e uma escassez de antimatéria pode proporcionar insights valiosos para o desenvolvimento de uma teoria mais abrangente sobre a evolução do cosmos.
Nesse contexto, o positrônio desempenha um papel crucial, pois sua composição exótica, envolvendo matéria e antimatéria, oferece uma oportunidade única para explorar possíveis disparidades entre os dois elementos.
Lisa Gloggler, membro da equipe de pesquisa, observou que a simplicidade do positrônio pode permitir uma detecção mais clara de qualquer diferença entre matéria e antimatéria em comparação com sistemas mais complexos.