O equipamento colossal, com mais de 6 metros de comprimento e pesando mais de 5 toneladas, some sem deixar rastros da fortaleza policial, onde mais de 3 mil agentes trabalham diariamente. A descoberta do desaparecimento ocorre surpreendentemente quatro meses depois, quando a polícia percebe que a máquina sumiu sem deixar pistas.
A máquina, um item crucial apreendido em uma operação contra trabalho escravo em 2022, estava armazenada em um depósito da Delegacia de Cargas no complexo. Seu valor e sua capacidade de produzir 2,5 mil cigarros por minuto a tornam um alvo valioso para criminosos. Após ser vendida em um leilão, a máquina some na calada da noite, desencadeando uma investigação que abalou a estrutura policial.
A Corregedoria entra no caso, interrogando dezenas de policiais, mas nenhum indício claro de como ou por que isso aconteceu. A teoria é que os ladrões usaram um caminhão especializado para o furto, indicando uma operação sofisticada. A ausência de câmeras de segurança no depósito e a falta de monitoramento na portaria na época do furto complicam ainda mais o mistério. Enquanto a Polícia Civil busca respostas, o sumiço da máquina de cigarros continua a intrigar, lançando dúvidas sobre a segurança dos locais destinados à guarda de itens apreendidos.