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domingo, 29 setembro, 2024
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Enfim a verdade: A saga dos móveis do Palácio da Alvorada chega ao fim. Tudo encontrado. O casal Bolsonaro foi acusado por Lula e Janja e terem sumido com móveis que sempre estiveram lá

Por Marina B.

Após uma controvérsia que começou na transição de governo e se arrastou por meses já durante o governo Lula, todos os 261 bens do patrimônio do Palácio da Alvorada, objetos que foram usados por Lula e Janja para acusar o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro de terem “sumido” com tudo, finalmente eles foram localizados pela Presidência da República.

O desentendimento teve início quando Lula e sua esposa, Janja, criticaram as condições da residência oficial e notaram a ausência de alguns móveis quando Bolsonaro e Michelle Bolsonaro se mudaram do local.

A disputa pública resultou em acusações mútuas: enquanto Lula apontava o desaparecimento dos móveis como motivo para uma extravagante compra de mobília nova, Michelle Bolsonaro afirmava que os móveis que ela e o marido haviam levado, eram de sua propriedade pessoal, da sua casa da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro e não os da presidência da república.

No auge da polêmica, Michelle ironicamente sugeriu uma CPI dos móveis do Alvorada. Posteriormente, em uma série de stories no Instagram, ela informou que os móveis estavam armazenados nos depósitos da Presidência e que ela usou seus próprios móveis desde o segundo semestre de 2019. Segundo Michelle, na época do auge do problema, ela disse que quando a ex-primeira dama Marcela Temer lhe apresentou o Alvorada, disse que se quisesse, poderia usar o seus próprios móveis. Inclusive vídeos dessa visita em 2018, mostram que algumas das peças que Janja apontou como sumidas, no vídeo da própria Janja com uma jornalista em 2023, estavam apenas em locais diferentes. Michelle também conta que por seis meses dormiu na cama do Alvorada, cama essa que já fora usada pelos ex-presidentes. Então a pedido da filha Laura, ela resolveu levar para Brasília a mobília da sua sala e de seu quarto, dando assim um ar de ambiente mais familiar e aconchegante. Fotos da casa da Barra anteriores a 2018 e do Alvorada, durante o gestão Bolsonaro, mostram que são os mesmos móveis e não os móveis da presidência. Quando os móveis da Barra chegaram ao Alvorada, os móveis que foram substituídos, forma colocados nos depósitos. O Alvorada despõe de dois depósitos, o depósito 5 e o depósito da presidência, assim como existe o Setor de Patrimônio, que fiscaliza e cuida de todos os moveis e objetos do Palácio do Alvorada. Estranhamente esse Setor parece que ficou de olhos fechados até a ordem para abri-los.

Essa questão se tornou ainda mais controversa quando o governo, em meio à ausência dos móveis, decidiu adquirir novos itens de luxo para o Palácio, sem licitação.

Após três meses de busca, quase todos os móveis foram encontrados, apenas 83 ainda não haviam sido localizados, mas com o passar dos meses, todos os móveis e objetos foram localizados. Eles sempre estiveram lá nos depósitos, no entanto talvez a equipe que fiscaliza, esteja precisando visitar um oftalmologista, ou será que estavam apenas ganhando tempo para que novas compras fosse realizadas? A Presidência afirmou que todos os motivos para a aquisição foram explicados oficialmente, apesar das polêmicas.

Michelle Bolsonaro, em resposta à Folha, chamou o incidente de uma “cortina de fumaça”, acusando o governo de tentar desviar a atenção do público para seus próprios gastos extravagantes.

“Durante muito tempo esse governo quis atribuir a nós o desaparecimento de móveis do Alvorada, inclusive insinuando que ele teriam sido furtados na nossa gestão. Na verdade, eles sempre souberam que isso era uma mentira, mas queriam uma cortina de fumaça para tirar o foco da notícia de que eles gastariam o dinheiro do povo para comprar móveis novos por puro capricho.” e ela continuou: “Essa é uma técnica recorrente dele. Apesar de todo o desgaste emocional que isso me causou, eu sempre tive certeza de que Deus traia a verdade à tona, não só nesse caso, mas em todas as falsas acusações que essas pessoas do mal tem feito contra nós.”

A lista dos móveis localizados inclui diversas peças, desde camas e sofás até obras de arte e utensílios domésticos. Entre os itens, destaca-se a escultura em bronze “O Rito dos Ritmos” da renomada artista Maria Martins.

Essa saga dos móveis do Alvorada, além de expor as tensões entre os casais presidenciais, revela um capítulo controverso na história recente da política brasileira, onde um lado sempre acusa o outro daquilo que faz. Afinal Lula em 2010, ao deixar o Alvorada saiu de lá com 11 containers levando consigo 9.036 itens. Lembrando que ele levou TUDO. Cadeiras, trono, quadros, faqueiros, objetos diversos de decoração… Uma das lista tem 568 itens. Mas como malandro é malandro, após ter sido reconduzido a cadeira presidencial, Lula deu um jeitinho de “explicar” a questão envolvendo os seus presentes. Do total de 568 presentes recebidos, 559 foram “magicamente” incorporados ao acervo pessoal dele. Interessante, quando se trata do Lula, tudo se ajeita. O TCU disse que apenas nove presentes dados ao Lula, no período 2003-2010, tinham sido incorporados ao patrimônio da União, isto é, foram catalogados para permanecer como acervo público. Ou seja ele teria que devolver apenas esses 9 itens.

Porem em 2019, não foram localizados oito desses nove itens que deveriam ser devolvidos, num valor estimado em R$ 11.748,40. Assim Lula foi “obrigado” a ressarcir esse valor a união.

Os oito bens que não foram localizados são:

1 – Uma cuia e bomba para tomar chimarrão trabalhadas em prata e bronze; 2 – Peça com grupo de músicos (adultos e crianças) ao redor de uma mesa de madeira; 3 – Quadro (14,4×19,3 cm) tipo porta-retratos, emoldurando selo em ouro, com rosto de homem; 4 – Duas esculturas em madeira, em forma de pássaro (39×18 cm e 41×16 cm); 5 – Cartaz (84,5×56 cm) com fotografia impressa do Santo Sudário; 6 – Garrafa (21 cm) para licor, em cristal, com tampa e gargalo em prata; 7 – Espada (112 cm) com punho e bainha confeccionados em madeira escura, e ornada com peças metálicas; 8 – Uma escultura (14x13x4 cm) confeccionada em bronze, fixada em base retangular representando mulher segurando buquê de flores vermelhas, apoiada em uma bicicleta.

Resumo

Lula recebeu e levou embora 568 presentes. Ficaram sumidos por anos. Alguns foram localizados por conta da operação lava-jato. Tinha que devolver 9, mas pelo que consta só devolveu 1 e 8 sumiram. Ficou com outros 559. Ele pode, ele é Lula! Tudo isso sem ter direito, pois a lei de 2016 não o contemplou. A imprensa chegou a publicar, que Lula e Dilma, levaram “enganadamente” todos esses presentes. A Dilma levou 144 itens, entregou apenas 6 objetos e deixou 138 no seu acervo pessoal.

Interessante que nada disso não foi motivo para investigação, inquérito, processo, imprensa berrando, chilique de parlamentares, pedido de prisão, pedido de devolução obrigatória. Lula e Dilma fizeram o que quiseram, devolveram o que quiseram e ficou por isso mesmo. Afinal o que são 500 itens, perto da descondenação que lhe fora concedida ao Lula, com direito a voltar a presidência da república, ou como diria o seu próprio vice-presidente, voltar a cena do crime?

Dois pesos, duas medidas!

Mesmo com a lei de 2016 o contemplando, Bolsonaro não pode levar nada do que teria direito. Entregou tudo ao TCU para não dar confusão. Todos os presentes recebidos, incluindo os tais estojos de joias. Mesmo tendo entregue, mesmo estando amparado na lei, deu confusão. É chamado de ladrão de joias, de corrupto e agora de golpista, enquanto Lula desfila com seu relógio Piaget avaliado em 80 mil reais, que foi dado a ele pelo então presidente da França, Jacques Chirad, em 2009. Peça essa que não consta na lista de presentes oficiais da Presidência da República, informadas ao Tribunal de Contas da União (TCU).

E a Dilma? Essa sofreu impeachment e não ficou inelegível. Com Bolsonaro, a coisa não funciona com base nas leis. Ficou inelegível, porque fez a mesma coisa que a Dilma, uma reunião com embaixadores. O outro caso polemico, é sobre Dilma ter procurado o general Villas Boas para tentar decretar estado de defesa. A justificativa seria para barrar o seu processo de impeachment. Nunca foi punida por isso por essa tentativa de golpe. Pelo contrário, quando sofreu impeachment, muito bem fundamentado, foi tratada como vítima pela esquerda que acusa todos os seus opositores, de terem dado um “gorpi” contra a presidenta. Já o Bolsonaro, bastou um papel velho, sem assinaturas, encontrado não se sabe bem aonde e até a cópia do mesmo, que já era objeto de um processo em curso, que fora impresso para leitura e encontrado no PL, associado a um vídeo de uma reunião ministerial, adicionado a pitacos da imprensa de supostos trechos de depoimentos de militares do alto comando, dão direito de chama-lo de golpista. Por que? Porque é o Bolsonaro. Simples assim!

Em tempos que vemos a popularidade de Bolsonaro disparar, não só nas ruas como nas redes sociais, onde milhões se aglomeram para vê-lo, nem que seja de muito, mas de muito longe, tem o contraste mostrando Lula derretendo em popularidade nas pesquisas, ruas e locais por onde passa sempre vazios, sua live cancelada por falta de audiência, de views e likes, seu instagram perdendo cada dia mais seguidores, (em um mês perdeu 20 mil seguidores), onde neste mesmo período Bolsonaro ganhou 135 mil seguidores.

Tudo sempre foi e sempre será motivo de polêmica, de acusação e que se dane se não tem provas. O negócio sempre foi construir uma narrativa e assim dar o golpe. Mas quem foi mesmo que deu um golpe?

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