Na reunião ministerial desta segunda-feira (18), o presidente Lula utilizou grande parte do tempo para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro e a imprensa, justificando assim a percepção negativa que a população tem do atual governo. O que não gerou nenhuma surpresa. Bolsonaro não sai da sua cabeça.
Sem provas e cheio de palavras vazias, Lula destacou que o primeiro ano de seu mandato foi focado na recuperação, ressaltando a dificuldade em reparar danos já existentes, comparando com o desafio de iniciar algo novo. Ele mencionou obras paradas e atrasos em bolsas de pesquisa como exemplos desses desafios.
Além disso, o presidente aproveitou para apontar o uso político da religião, afirmando que a mesma não deve ser manipulada por partidos políticos ou governos, em meio a uma grande rejeição entre os evangélicos.
Mais uma vez, Lula não poupou críticas a Bolsonaro, chamando-o de “covardão” e com total ausência de provas, sugerindo que o Brasil esteve próximo de um golpe de estado durante as eleições de 2022, atribuindo sua ausência à falta de iniciativa de algumas pessoas, mas principalmente à suposta covardia do então presidente.
Além disso, o presidente criticou a imprensa, sugerindo que ela não tem dado destaque às realizações do governo. Que na visão de todo povo brasileiro, essas “realizações”, nunca aconteceram. Ele dirigiu suas críticas especificamente a “determinados meios de comunicação e determinados editoriais”, sugerindo que é responsabilidade do governo promover suas próprias conquistas quando estas não são devidamente reconhecidas.
Na prática Lula quer que a mídia invente coisas que o seu governo não fez, na tentativa de iludir uma pequenina parcela da população, que ainda compra o que essa mídia fala. O problema é que nem a mídia consegue mais encobrir, o quanto o governo tem sido omisso, irresponsável e como são os reais panoramas da economia, da segurança, da educação, da saúde atualmente no Brasil. Sem contar com o projeto de vingança e autoritarismo imposto pelo executivo e pelo judiciário, agora coroado com uma censura determinada por quem nem puder de polícia tem.
Chegou-se a um ponto, que não há o que fazer, para defender algo indefensável. Lula despenca na popularidade, sua rejeição aumenta em todas as classes e a olhos vistos, quando ele chega em uma localidade, ninguém quer chegar perto dele. Ao contrário do ex-presidente Bolsonaro, que anda arrastando multidões por onde passa. Como explicar isso?