Junto aos Estados Unidos e ao Reino Unido, a Alemanha já recusou participação direta na guerra. Macron se reúne com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Berlim, buscando reduzir tensões e avaliar apoio a Kiev.
O presidente francês, Emmanuel Macron, reafirma que o envio de tropas francesas e da OTAN à Ucrânia, permanece como opção viável.
“Todas as opções estão sobre a mesa”, declara Macron em entrevista transmitida por dois canais franceses na quinta-feira.
Em fevereiro, Macron já havia levantado essa possibilidade, enfrentando oposição do chanceler alemão, Olaf Scholz, que vetou o envio de mísseis Taurus, temendo arrastar a Alemanha para o conflito.
Apesar da controvérsia, Macron reitera que o conflito ucraniano é “existencial” para a Europa, representando uma ameaça séria ao continente.
“Apenas o regime do Kremlin é responsável. Não seremos nós”, destaca Macron, enfatizando o compromisso da França com a paz.
Macron e Scholz se encontram em Berlim. Nesta sexta-feira (15), está marcado um encontro em Berlim entre Macron, Scholz e o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, visando reduzir tensões e reforçar a assistência à Ucrânia.
Apesar da posição clara de Scholz, Estados Unidos e Reino Unido contra a participação direta alemã, a ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, ecoa Macron.
“Diminuir o apoio [à Ucrânia] nos traria a guerra mais próxima”, alerta Baerbock.
No entanto, a mídia ucraniana lembra que qualquer envio de tropas estrangeiras para o país, deve ser aprovado pelo Parlamento, algo que não está em discussão no momento.