Na última terça-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente americano, Donald Trump, asseguraram suas nomeações para as eleições presidenciais de 5 de novembro. A “Super Terça-Feira” da semana passada foi decisiva para ambos, solidificando o cenário para um possível reencontro nas urnas, repetindo o duelo presidencial de 2020. Esta será a primeira vez desde 1956 que dois candidatos reeditam um confronto em eleições presidenciais americanas.
Biden alcançou os 1.968 delegados necessários para garantir a nomeação democrata, ao vencer nas primárias do Partido Democrata na Geórgia. Em declaração, expressou sua honra pelo apoio da ampla coalizão de eleitores que refletem a diversidade do partido, reafirmando seu compromisso de liderar o país em um momento crítico.
Por sua vez, Trump consolidou sua nomeação republicana ao conquistar os 1.215 delegados necessários, com vitórias nos estados de Washington, Geórgia, Mississippi e Havai. Em sua declaração, enfatizou a honra de ser escolhido pelo Partido Republicano para a eleição presidencial e destacou a união e força do partido contra o que descreveu como “o pior, mais incompetente, corrupto e destrutivo presidente na história dos Estados Unidos”.
As nomeações serão oficializadas nas convenções partidárias a serem realizadas neste verão. Biden, aos 81 anos, já é o presidente mais velho da história dos EUA, enquanto Trump, com 77 anos, enfrenta quatro processos criminais, com um julgamento marcado para 25 de março em Nova Iorque. Porem a legislação americana não o impede de concorrer, ganhar e tomar posse, mesmo que venha a ser condenado. A legislação também prevê que ele ao ganhar e após tomar posse, possa dar um indulto a ele mesmo.
A oito meses das eleições de novembro, uma sondagem nacional mostra Trump à frente de Biden por uma margem estreita, com 47% contra 43% entre os eleitores registrados. Este cenário promete uma eleição acirrada e de grande interesse público nos próximos meses.
