O governo federal se posiciona sobre a crise dos dividendos na Petrobras com discursos contraditórios, enquanto a empresa enfrenta mais um dia de turbulência.
Após uma reunião prolongada no Planalto, ministros garantem que a governança da estatal está sendo respeitada, apesar das divergências. A decisão de reter o pagamento de dividendos extras, tomada na véspera, resultou em uma perda de R$ 56 bilhões em valor de mercado para a Petrobras.
Enquanto os ministros consideram a possibilidade de revisar a decisão, o presidente Lula critica abertamente o pagamento de dividendos, afirmando que poderiam ser investidos em pesquisa e desenvolvimento. Suas declarações afetam negativamente as ações da empresa.
Haddad, por sua vez, justifica a retenção dos dividendos como um equilíbrio entre os interesses do país e dos acionistas, enquanto Silveira enfatiza a união do governo em seguir a liderança de Lula. A discussão gira em torno da compatibilização dos interesses da empresa e do país, mantendo o respeito aos contratos e a busca pela previsibilidade.
Lula destaca a necessidade de a Petrobras priorizar o interesse do povo, pressionando por uma redução nos preços dos combustíveis. Enquanto a empresa enfrenta essa crise interna, o país observa atentamente o desenrolar dessa situação, que impacta não apenas o mercado, mas também a vida dos brasileiros.
