O comportamento do presidente Lula (PT), que estabeleceu relações com ditadores condenados em diversos países e até mesmo com o grupo terrorista Hamas, está gerando preocupações entre os diplomatas encarregados da organização da cúpula dos países do G-20, agendada para novembro no Rio de Janeiro. Chefes de Estado e de Governo, que geralmente comparecem a essas reuniões, estão indicando que podem enviar representantes para participarem em seu lugar, como vice-presidentes, ministros das relações exteriores ou diplomatas.
Há receios de que a presença desses dignitários possa ser interpretada como apoio ao discurso controverso de Lula, que vai contra os princípios democráticos globais.
Lula tem se envolvido em polêmicas com suas declarações, começando por suas críticas aos europeus ao minimizar a invasão russa durante a guerra na Ucrânia.
Além disso, o presidente brasileiro gerou constrangimento ao não condenar as atrocidades cometidas pelo Hamas em Israel e ao receber elogios de membros desse grupo terrorista.
Outra fonte de controvérsia foi o apoio público de Lula a líderes ditatoriais, como Nicolás Maduro, da Venezuela, e Daniel Ortega, da Nicarágua, o que desencadeou protestos indignados em várias partes do mundo.