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domingo, 6 outubro, 2024
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Igrejas sob ataque: China intensifica inspeções para erradicar publicações religiosas ‘ilegais’

Por Marina B.

Recentemente, na China, o Comitê do Movimento Patriótico Three-Self das Igrejas Protestantes na China e o Conselho Cristão da China realizaram uma inspeção rigorosa nas publicações religiosas das igrejas. A inspeção abrangeu toda a cidade e proibiu as igrejas de possuírem qualquer “versão não oficial” de literatura religiosa, justificando a ação como uma medida para garantir a “segurança ideológica”.

Membros da equipe de inspeção visitaram diversas igrejas e locais de atividades religiosas na cidade, com o objetivo de entender os canais de obtenção e venda de publicações religiosas em cada local. Foi dada ênfase à identificação de impressões não autorizadas de livros, jornais e publicações informativas internas, bem como à verificação da posse, retenção, disseminação ou uso de publicações ilegais. Segundo informações da China Aid, a equipe também realizou campanhas de conscientização sobre as leis, regulamentos e políticas relevantes. Os responsáveis em cada local foram instruídos a educar os fiéis sobre os perigos das publicações religiosas ilegais, orientando-os a resistir a essas práticas e assegurando que materiais ilegais fossem devidamente destruídos.

A inspeção, que durou meio mês, visitou 12 locais de base, com um total de 30 pessoas conduzindo as investigações. Até o momento, nenhuma publicação religiosa ilegal foi encontrada nas igrejas de base. A equipe de inspeção anunciou que as visitas periódicas se tornariam rotina, com inspeções anuais das publicações e esforços contínuos para purificar o ambiente cultural dos locais de base. O objetivo dessas ações é educar os fiéis para que evitem publicações religiosas ilegais e garantir a segurança ideológica no cenário cristão da cidade. No entanto, a falta de definição clara sobre o que constitui “publicações religiosas ilegais” levanta questões sobre o escopo dessa atividade de inspeção. As restrições rigorosas na China impactam os tipos de livros publicados pelo Conselho Cristão da China e podem, caso se expandam para toda a província ou país, ameaçar diretamente os materiais autoimpressos utilizados pelas igrejas para fins educacionais e as publicações internas usadas para estudo.

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